A Sessão Sinapse do Parque Vicentina Aranha exibe nesta terça-feira (27) o clássico nacional “Meu nome é Tonho” (1969), em homenagem ao polêmico e premiado cineasta Ozulado Candeias.
Candeias filmou seu primeiro longa-metragem em 1967: “A Margem” e, mesmo com o orçamento reduzido e quatro personagens principais, ele atraiu a atenção da crítica pela repercussão positiva e premiações. Seu estilo marcante foi o ponto de partida do Cinema Marginal, que se contrapunha ao Cinema Novo.
”Meu nome é Tonho” é um faroeste nacional, escrito, roteirizado e dirigido por Ozualdo e traz características de um “cinema primitivo”, sempre presente em suas obras, mas com grande domínio da linguagem cinematográfica.
Ele conta a história de Tonho, um homem que quando criança foi sequestrado da casa dos pais e passou a viver com um grupo de ciganos. Ele não conhece sua origem, na memória apenas fragmentos da infância. Tonho abandona os pesadelos dos ciganos e começa a viver tranquilo até que uma linda mulher cruza o seu caminho.
Para começar o mês de Novembro com leveza e descontração, no domingo (01) o Projeto Música no Parque apresenta o show “Poesia em Movimento”.
O cantor, compositor e instrumentista paulista Marco Aguyar executa canções de seu mais recente álbum “Poesia em Movimento”, e também de seu primeiro disco “Bela Cintra”, acompanhado por violões de seis e doze cordas de aço, bandolim, baixo e bateria. Com rimas simples, pequenas declarações e algumas lamentações, o público pode esperar um bom show de música pop, que tem como referência a música brasileira.
