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Governo não usará reservas para controlar câmbio, diz ministro

O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, deu entrevista após reunião de coordenação política do governo. (Foto: José Cruz/Agência Brasil)
O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, deu entrevista após reunião de coordenação política do governo. (Foto: José Cruz/Agência Brasil)
O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, disse que o governo não estuda utilizar as reservas internacionais para fazer caixa ou influenciar a flutuação do câmbio. As reservas de 360 bilhões de dólares permitem que o governo tenha autonomia sobre a política econômica do país, segundo o ministro.

“Não há decisão, nenhum plano de venda de reservas internacionais por parte do governo brasileiro”, disse Barbosa após a reunião de coordenação política desta segunda (27), comandada pela presidenta Dilma Rousseff.

“O volume de reservas dá autonomia ao Estado brasileiro para conduzir sua política econômica sem ter que recorrer aos organismos internacionais e, principalmente, dá à sociedade brasileira, a capacidade de suportar flutuações cambiais, sem gerar problemas financeiros e fiscais”, argumentou.

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O ministro minimizou a resposta negativa dada pelo mercado à redução na meta de superávit primário, anunciada na última semana, e disse que as taxas cambiais irão se estabilizar. “Temos confiança que os mercados vão se ajustar e a taxa de câmbio tende a se estabilizar”, disse.

Barbosa reconheceu que a economia brasileira atravessa dificuldades, mas disse que o governo tem “todo o controle da situação” e os instrumentos para reduzir o endividamento e a inflação e retomar o crescimento.

“Estamos em uma fase de reequilíbrio, de ajustes. Nesta fase há aumento temporário da inflação e uma retração do ritmo da atividade econômica, com flutuação de alguns preços. Mas a direção está mantida, de reequilíbrio macroeconômico e principalmente a direção de recuperação do crescimento”, explicou.

O ministro está confiante na aprovação, pelo Congresso Nacional, da redução da meta de superávit primário do setor público para 2105, que caiu de R$ 66,3 bilhões para R$ 8,7 bilhões. A revisão tem que ser ratificada pelo Congresso, que precisará aprovar emendas à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2015 e ao projeto da LDO do próximo ano.

“Enviamos [ao Congresso] o que consideramos as metas adequadas, vamos defender a revisão. Acho que há um clima favorável de recepção da revisão por parte do Congresso”, ponderou Barbosa.

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