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Pinturas do século 17 são destaque de exposição no MASP em SP

BENEDITO CALIXTO, Rampa do Porto do Bispo em Santos (1900) participa da exposição Arte do Brasil até 1900, a partir de 26/3 no 2º subsolo do MASP. (Foto: reprodução/divulgação/MASP)
BENEDITO CALIXTO, Rampa do Porto do Bispo em Santos (1900) participa da exposição Arte do Brasil até 1900, a partir de 26/3 no 2º subsolo do MASP. (Foto: reprodução/divulgação/MASP)

O Museu de Arte de São Paulo (Masp) dedica 2015 a uma reflexão sobre o próprio acervo. As primeiras exposições são dedicadas à arte brasileira. Uma delas, que pode ser conferida até 6 de junho, apresenta produções de artistas nacionais e estrangeiros até o ano de 1900.

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Denominada Arte do Brasil do Século 20, a segunda exposição segue até 28 de junho. A novidade da série é que, com as obras, estão expostas correspondências, fotografias, folhetos e catálogos, com os quais é possível compreender contextos sociais e políticos em que elas foram produzidas, exibidas e adquiridas.

“A ideia é apresentar o acervo documental com o de obras. A exposição apresenta um recorte da coleção de arte brasileira e conta a trajetória da obra no Masp. Mostra para o público os processos de funcionamento de um museu, desde a entrada da obra, o caminho que ela percorre, casos de doações, cadastro, ficha, notas fiscais de compra e matérias de jornal”, explicou Tomás Toledo, assistente da Curadoria da exposição. A série terá continuidade ao longo do ano, com exposições focadas em artes italiana e francesa, moda e fotografia.

A exposição dedicada aos primeiros séculos do Brasil tem como destaque cinco gravuras do pintor holandês Frans Post, que retratam a paisagem nativa do país no século 17. São as obras mais antigas da mostra. Com intenções documentais, ele retratou a natureza durante a ocupação holandesa (1630-1654). “Com a missão francesa [1816] e o fortalecimento do ensino da arte, a paisagem brasileira passou a ser pintada de forma menos documental”, esclarece texto de apresentação da mostra. Obras do italiano João Batista Castagneto e do brasileiro Victor Meirelles são exemplos dessa fase.

A segunda exposição inclui obras de alguns dos mais reconhecidos pintores do modernismo brasileiro, entre eles, Anita Malfatti, Di Cavalcanti, Flávio de Carvalho, Vicente do Rego Monteiro, Cândido Portinari e Lasar Segall. Esse material passou a fazer parte da coleção do Masp entre 1947 e 1957.

As obras são ordenadas por aproximação cronológica e em agrupamentos por artistas. Também compõem a mostra artistas como José Antônio da Silva, Rafael Borges de Oliveira, Agostinho Batista de Freitas, Hélio Mello e Maria Auxiliadora. Eles retratam paisagens e culturas geralmente marginalizadas pela burguesia e elite locais.

O Masp funciona de terça-feira a domingo, das 10h às 18h. Os ingressos para visitação do museu custam R$ 12 (meia-entrada) e R$ 25. A entrada é gratuita às terças-feiras, durante todo o dia, e às quintas-feiras, a partir das 17h.

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