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Prefeitura de São José remove famílias de área de risco no Rio Comprido

PortalR3A Prefeitura de São José dos Campos iniciou neste sábado (21) uma operação para remover famílias que estão em área de risco no bairro Rio Comprido. As primeiras mudanças vão beneficiar moradores que já estão inseridos no programa habitacional do município.

Duas famílias foram levadas para o Residencial Jaguari, na zona norte. Uma terceira já havia sido retirada na última segunda-feira (16). Além das duas casas desocupadas neste sábado, outras quatro também foram demolidas. Os imóveis já estavam vazios.

Além de zelar pela segurança dos moradores do bairro, as demolições têm o objetivo de evitar novas ocupações. Participaram da operação funcionários das secretarias de Defesa do Cidadão, Desenvolvimento Social, Habitação, Serviços Municipais e Governo.

“A ação foi tranquila, feita com o consentimento dos moradores, que assinaram um termo autorizando a demolição das casas que ocupavam no bairro, e procedemos simultaneamente com o transporte dos pertences de cada um para os imóveis do programa habitacional”, disse o secretário de Defesa do Cidadão, Sérgio Werneck.

Outras seis famílias também irão para o Residencial Jaguari assim que a documentação contratual para mudança estiver finalizada. Os moradores em área de risco têm prioridade no programa habitacional.

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O Residencial Colônia Paraíso, na zona sul, vai receber outras 42 famílias do Rio Comprido. O conjunto está em fase final de construção. A Prefeitura ofereceu auxílio-moradia para que esses moradores também já possam deixar a área enquanto aguardam a conclusão da obra.

O plano de remoção da área foi acordado entre representantes da Prefeitura e moradores, após uma reunião realizada no Paço Municipal nesta sexta-feira (20).

Monitoramento
O bairro está sendo monitorado 24 horas pela Defesa Civil, desde domingo de Carnaval (15), quando as chuvas se tornaram mais fortes e intensas na cidade. Os técnicos fazem visitas diárias ao bairro e acompanham os níveis de precipitação por meio de um pluviômetro, que é controlado pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden).

Na última segunda-feira (16) uma família foi orientada pela Defesa Civil a sair de casa porque o imóvel estava na direção de uma encosta. Os moradores, que estão na casa de parentes, autorizaram a demolição da casa e aguardam remoção.

Na quinta-feira (19), representantes do Instituto Geológico, de São Paulo, e os técnicos da Defesa Civil estiveram no bairro e fizeram uma análise técnica do solo. O laudo indicou que a continuidade da chuva pode gerar escorregamento de encosta.

Desde 2011, quando casas foram atingidas por deslizamentos e alagamentos provocados pela forte chuva na época, 240 famílias já foram removidas do bairro, que fica em área de risco.

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