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Estudantes joseenses aprendem sobre o plantio da mandioca no Museu do Folclore

“A ideia é que as crianças consigam vivenciar as diferentes etapas da mandioca passando pelos ciclos do plantio a produção”, explicou o historiador e pesquisador Fabio Bueno. (Foto: Divulgação/FCCR)
“A ideia é que as crianças consigam vivenciar as diferentes etapas da mandioca passando pelos ciclos do plantio a produção”, explicou o historiador e pesquisador Fabio Bueno. (Foto: Divulgação/FCCR)

“Mandioca é manduba, macaxeira e aipim”. Os vários nomes da raiz são declamados pelo monitor Alison Nogueira, que conduz um grupo de crianças em direção a uma área coberta por árvores e atapetada com lonas coloridas no meio do Parque da Cidade.

Essa é a introdução para a lenda de Mani, narrada por meio da interpretação de Flavia D’Avila, atriz da Cia. Fiandeiras da Palavra. É ela quem canta e faz perguntas para um grupo de crianças entusiasmadas em conhecer a instigante história da índia branca que morreu de uma hora para outra e voltou como uma raiz de pele escura e branca por dentro.

“As crianças ficam interessadas pela história porque é algo do cotidiano, elas fazem uma ponte entre o imaginário e o real”, explica Flávia, no intervalo de uma das apresentações.

A expectativa é que 6.400 alunos de 54 escolas públicas e privadas conheçam essa história até sexta-feira (5), no Museu do Folclore de São José dos Campos, com parte da comemoração ao mês do folclore. As atividades, que começaram na semana passada, são relacionadas a agricultura popular e dão ênfase na importância cultural da mandioca no país.

“A ideia é que as crianças consigam vivenciar as diferentes etapas da mandioca passando pelos ciclos do plantio a produção”, explica o historiador e pesquisador Fabio Bueno.

Não é só o uso da mandioca como alimento ou sua produção que é explorado nas seis estações preparadas no museu, é a sabedoria passada nas técnicas envolvidas no preparo de produtos da mandioca – que não envolve o simples fazer, mas uma técnica passada de geração em geração.

Um exemplo é o de dona Sofia Ramos, de 67 anos, que prepara aperitivos feitos com mandioca para servir aos 800 alunos de escolas públicas e privadas que visitam diariamente o museu. “Não pode acabar essa tradição, as crianças precisam aprender essas coisas e saber de onde vem o que elas estão comendo”, comentou ela, que aprendeu ainda criança como se cultiva e se cozinha a raiz.

Entre um dos grupos que visitava o museu, Launi Prado, de 8 anos, da escola estadual Lourdes Maria, de São José dos Campos, ficou interessada no plantio da mandioca, pois disse que sua avó tinha uma plantação na fazenda. “Eu gostei muito da história da Mani, e gosto muito de caldinho de mandioca”.

O estudante Caetano Santos, de 6 anos, aluno do Colégio Jardim Nações de Jacareí, passava por uma das estações e provava a farinha de mandioca. “Gosto de mandioca, não sabia que fazia farinha e eu adoro comer farinha no almoço”, disse Caetano.

A lenda de Mani e a vivencia da cultura agrícola da mandioca está no Museu do Folclore de São José dos Campos, no Parque da Cidade, Santana (Avenida Olivo Gomes, 100). Mais informações no telefone 3924-7318.

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