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Nova geração do 4×400 m masculino leva vaga olímpica no Mundial

O Brasil correu com Lucas Carvalho, o mais experiente, abrindo, seguido por Lucas Vilar, Vitor Hugo de Miranda e o jovem Matheus Lima fechando e fez o tempo de 3:01.86 para vencer a última repescagem do dia (5/5) e assegurar seu lugar nos Jogos de Paris 2024

(Foto: Divulgação/CBAt)

O Brasil conquistou mais uma vaga olímpica no atletismo com o revezamento 4×400 m masculino. Lucas Carvalho, Lucas Conceição Vilar, Vitor Hugo de Miranda e Matheus Lima fizeram uma excelente corrida e venceram a série da repescagem do Mundial de Revezamentos da Bahamas, neste domingo (5/5), com o tempo de 3:01.86, no Estádio Nacional Thomas A. Robinson de Nassau.

O programa do atletismo nos Jogos Olímpicos de Paris será disputado de 1 a 11 de agosto.

O Brasil correu na última bateria de todas da repescagem neste domingo (5/5) e surpreendeu pela boa performance correndo sempre na frente – Vitor de Miranda chegou a perder, mas recuperou a liderança na terceira ‘perna’ do revezamento e entregou na frente para Matheus Lima fechar em primeiro. O cearense Matheus, de 20 anos, vibrou muito batendo com o bastão no peito.

Os brasileiros se abraçaram e levantaram no ar a placa ‘qualified’, de ‘classificado’ em inglês.

Ficaram com as seis vagas olímpicas em disputa na segunda rodada do Mundial no 4×400 m masculino: Estados Unidos (desqualificado, na primeira rodada, voltou para a repescagem), Brasil, Trinidad e Tobago, Espanha, Polônia e Índia.

O treinador Sanderlei Parrela, que foi atleta olímpico, prata no Mundial de Sevilha-1999 e também prata com o revezamento 4×400 m no Pan-Americano de Winnipeg-1999, confiava na classificação. “Temos atletas correndo boas marcas. Era fazer a melhor prova possível e buscar a vaga”, disse Sanderlei.

“Matheus Lima vem correndo muito bem esse ano, o Lucas Carvalho e o Lucas Vilar também e tem o Vitinho (Vitor Hugo de Miranda) indo muito bem… temos o Alison, que apesar de não ter disputado o Mundial da Bahamas, é outra peça chave para o revezamento. É muito bom ter atletas desse nível, o que faz com que a gente acredite que possa ir além”, acrescentou Sanderlei Parrela.

Matheus Lima que já correu duas vezes os 400 m em 44.52 este ano e tem índices olímpicos para a prova e os 400 m com barreiras, pensa numa final olímpica, nas provas individuais e com o revezamento. “Estou me dedicando ao máximo”, afirma Matheus, que sonha também com a medalha olímpica.

“Desde que vim para Bragança Paulista (no fim de 2022) mudou tudo: treinamento, alimentação, suplementação e, principalmente, comportamento. O Sanderlei me ensina a ser um atleta melhor e uma pessoa melhor, os caminhos certos para um trabalho bem feito.”

De Olho no Ranking Mundial – O Brasil não conseguiu as vagas olímpicas com os revezamentos 4×100 m e 4×400 m, feminino, e o 4×400 m misto. E terá de esperar o fechamento do Ranking mundial (valem marcas de 1/7/2023 a 30/6/2024). Serão 16 equipes em cada revezamento na Olimpíadas e 14 delas saíram do Mundial. O Brasil terá de esperar pelas duas cotas restantes em cada um dos cinco revezamentos que serão definidas no dia 30 de junho, quando fecha o prazo de qualificação do atletismo pelo Ranking Mundial.

No 4×100 m masculino Rodrigo Nascimento, Renan Gallina, Erik Cardoso e Paulo André Camilo de Oliveira fizeram 38.72, atrás da Alemanha (38.57), Libéria (38.65) e Suíça (38.65) na série 1.

Para efeito do Ranking Mundial, o Brasil carrega o tempo do Mundial de Budapeste, Hungria, de 38.18. A Libéria, surpresa com a qualificação, comemorou muito. As vagas olímpicas ficaram com Alemanha, Libéria, Jamaica, Trinidad e Tobago, Nigéria e Suíça.

O 4×100 m feminino com Gabriela Mourão, Ana Carolina Azevedo, Lorraine Martins e Vitória Rosa melhorou o tempo em relação ao primeiro dia de disputas, com 43.51, mas ficou em quinto na bateria, que teve Nigéria (42.71) em primeiro e Suíça (42.75) em segundo. Ficaram com as vagas olímpicas Itália, Costa do Marfim, Nigéria, Jamaica, Suíça e Trinidad e Tobago.

No 4×400 m feminino, o Brasil chegou a correr em segundo lugar na série, mas ficou em terceiro (3:31.60), atrás da Jamaica (3:28.54) e Índia (3:29.35).

O Brasil teve Jainy Barreto, Letícia Nonato Lima, Maria Victória de Sena e Anny de Bassi. As vagas olímpicas ficaram com Jamaica, Índia, Holanda, Suíça, Bélgica e Espanha.

Por decisão da Comissão Técnica, para ter mais peças reservas para os demais revezamentos e por ser a primeira prova do programa, o Brasil não correu o 4×400 m misto.

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