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Maria Eduarda San Martin: primeira mulher do CBH-PS a assumir uma cadeira na ANAMMA

A nova diretoria foi formada no final de fevereiro de 2024. É a primeira vez que uma mulher do CBH-PS assume a diretoria na Anamma

Maria Eduarda San Martin: primeira mulher do CBH-PS a assumir uma cadeira na diretoria da ANAMMA. (Foto: Rogério Marques)

A presidente do Comitê das Bacias Hidrográficas do rio Paraíba do Sul, Maria Eduarda San Martin, assume a cadeira como diretora do Comitê de Bacias na Associação Nacional de Municípios e Meio Ambiente (Anamma). A nova diretoria foi formada no final de fevereiro de 2024. É a primeira vez que uma mulher do CBH-PS
assume a diretoria na Anamma.

Maria Eduarda também é secretária de Meio Ambiente de Pindamonhangaba e foi convidada pela instituição a compor a sua diretoria, devido ao trabalho realizado na cidade e na região, por meio do Comitê das Bacias Hidrográficas do Rio Paraíba do Sul (CBH-PS).

Na história do CBH-PS, a diretoria já teve 4 presidentes mulheres, 4 vice-presidentes mulheres e 3 secretárias executivas. No primeiro biênio do Comitê (1994-1997), uma mulher assumiu, que foi ex-prefeita de São José dos Campos Angela Moraes Guadagnin. Atualmente, o quadro de mulheres na diretoria conta com Maria Eduarda San Martin, primeira mulher secretária de município como presidente, Márcia Eliza, diretora do DAEE, como secretária executiva e duas coordenadoras técnicas: Olívia Mendes (CT Restauração Florestal) e Oscarina
Prado (CT Saneamento).

“É com grande honra que aceitei esse convite. Temos trabalhado na região, incentivando os municípios e a sociedade civil a trabalharem e pleitearem projetos do FEHIDRO relacionados ao planejamento urbano, a macrodrenagem, ao saneamento, restauração florestal, educação ambiental e pretendemos levar essas
ideias para o Brasil inteiro por meio da Anamma. Quero divulgar as experiências de sucesso do nosso Comitê e também a representatividade feminina na questão da Governança da Água, afirma Maria Eduarda.

Neste ano, será realizado o 25º Encontro Nacional da ANAMMA, no estado do Rio de Janeiro, que vai reunir representantes de órgãos ambientais e prefeituras de todo o país.

Conheça a Anamma – Fundada em Curitiba em 1988, a ANAMMA, vem marcando sua presença no desenvolvimento de ações para o fortalecimento institucional municipal do meio ambiente. Entidade precursora da grande evolução com o início da descentralização nos anos 90 com a criação, nas principais cidades brasileiras, de secretarias municipais de meio ambiente. Hoje, pode-se dizer que a ANAMMA representa a mais ampla força de articulação do poder público municipal nas questões ambientais.

O alagoano Marçal Cavalcanti, secretário de Meio Ambiente de Pilar/Alagoas foi reconduzido por unanimidade Presidente da Associação Nacional de Municípios e Meio Ambiente, ANAMMA, após ter a chapa única inscrita e homologada pela Comissão Eleitoral, para os exercícios fiscais do biênio 2025-2027.

Com uma Diretoria bem ampla e diversificada, atende todas as regiões do Brasil, mantendo a visão de fortalecimento da governança local ambiental.

O Comitê:
O Comitê das Bacias Hidrográficas do rio Paraíba do Sul (CBH-PS) nasceu em 1994 como o quarto colegiado no Estado de São Paulo, criado pela Lei 9.034/94. Possui 36 representantes (titulares e suplentes) dos três segmentos, sendo 12 representantes para cada segmento, que o compõem: Estado, Prefeituras Municipais e Sociedade Civil. O estado de São Paulo foi dividido em 22 Unidades de Gerenciamento de Recursos Hídricos (UGRHI) e a bacia do rio Paraíba do Sul está na UGRHI 2, com uma área de drenagem de 14.444 km², no qual vivem mais de 2 milhões de pessoas que são impactadas diretamente e indiretamente pelos projetos
apoiados pelo CBH-PS, evidenciando o impacto positivo na qualidade de vida das comunidades locais e na geração de emprego e renda.

No trecho paulista, existem três reservatórios principais: Paraibuna/Paraitinga, Santa Branca e Jaguari – com uma grande capacidade de armazenamento de água com destaque para Paraibuna/Paraitinga.

O CBH-PS delibera sobre a gestão das águas no território paulista, contando com a presidência, a secretaria executiva e seis câmaras técnicas: Assuntos Institucionais (CT-AI), Educação Ambiental e Mobilização Social (CT-EAMS), Estudos de Cobrança da Água (CT-ECA), Planejamento (CT-PL), Saneamento (CT-SAN) e
Restauração Florestal (CT-REF).

Ele atua em Aparecida, Arapeí, Areias, Arujá, Bananal, Caçapava, Cachoeira Paulista, Canas, Cruzeiro, Cunha, Guararema, Guaratinguetá, Igaratá, Jacareí, Jambeiro, Lagoinha, Lavrinhas, Lorena, Monteiro Lobato, Natividade da Serra, Paraibuna, Pindamonhangaba, Piquete, Potim, Queluz, Redenção da Serra, Roseira, Santa Branca, Santa Isabel, São José do Barreiro, São José dos Campos, São Luís do Paraitinga, Silveiras, Taubaté, Tremembé.

Arujá*, Guarulhos*, Itaquaquecetuba*, Mogi das Cruzes*, Salesópolis*.

* Município da UGRHI 06 (Alto Tietê) com trecho na UGRHI 02 (Paraíba do Sul)

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