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Professor da Universidade de Taubaté colabora com artigo publicado na Nature

Nature Communications é um dos periódicos científicos mais relevantes do mundo

Prof. Dr. Rodrigo Augusto da Silva, pesquisador da Universidade de Taubaté (UNITAU). (Foto: arquivo pessoal)

“A gente desenhou o alvo. Agora, precisa construir a flecha”. O alvo ao qual o Prof. Dr. Rodrigo Augusto da Silva, pesquisador da Universidade de Taubaté (UNITAU), se refere atende pelo codinome HOXA13 e tem uma relação direta com as causas da doença do refluxo.

A identificação desse alvo foi possível graças a uma pesquisa internacional que contou com a participação de representantes de universidades e de centros de saúde da Holanda, da Austrália, dos Estados Unidos, da Polônia e da Alemanha. A pesquisa foi concluída ao final de 2017 e publicada no dia 7 de junho deste ano pela Nature Communications, um dos periódicos científicos mais relevantes do mundo. O período entre a submissão do trabalho e a sua publicação foi necessário para a revisão dos dados e para a apresentação de informações complementares.

Rodrigo colaborou com a pesquisa como biólogo molecular durante cerca de um ano no período de sua passagem pela Universidade Erasmus, em Rotterdam (Holanda), com o benefício de uma bolsa concedida pela Fapesp.

“Esse já era um trabalho que eles tinham em andamento e me convidaram a participar. Tentamos determinar o envolvimento da proteína na doença de Barrett, que causa o refluxo. Se não tratada, essa doença pode evoluir para um câncer gástrico”, afirma.

Segundo o pesquisador, com essa identificação, a próxima etapa deverá ser a de criação de um fármaco para inibir a proteína. “Foram feitos experimentos de biologia molecular. Quando você desliga essa proteína, não tem transformação carcinogênica”.

Desde 2019, o professor integra o quadro de docentes do programa de pós-graduação em Odontologia da UNITAU. E, a partir de agora, o biólogo, que traz três pós-doutorados em seu currículo, também passa a compor o quadro de profissionais responsáveis pelo novo curso de pós-graduação (mestrado e doutorado) em Ciências da Saúde.

“Hoje, nós temos de trabalhar com um olhar amplo e integrado”, complementa o pesquisador.

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