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Justiça Federal de Caraguatatuba recebe exposição da Catástrofe de 1967

A exposição, que já passou pelo MACC – Museu de Arte e Cultura de Caraguatatuba e pelo Serramar Shopping, traz fotos que mostram imagens que ficaram registradas para sempre na memória de quem vivenciou esta tragédia e hoje servem de arquivo. (Foto: Divulgação/PMC)

A Justiça Federal abriu nesta quinta-feira (1º) a Exposição de Lembranças do Cinquentenário da Catástrofe de 18 de março de 1967, organizada pela Fundacc – Fundação Educacional e Cultural de Caraguatatuba. Ela fica aberta ao público até o dia 30 no saguão principal, de segunda a sexta-feira, das 9h às 19h. O prédio da Justiça fica à rua São Benedito, 39, no Centro da cidade.

A exposição, que já passou pelo MACC – Museu de Arte e Cultura de Caraguatatuba e pelo Serramar Shopping, traz fotos que mostram imagens que ficaram registradas para sempre na memória de quem vivenciou esta tragédia e hoje servem de arquivo.

A tragédia dizimou, oficialmente, 436 pessoas, mas entre 3 mil e 4 mil moradores extraoficialmente. “Mais de 400 casas desapareceram com a lama e árvores que foram arrastadas pelas inundações depois que a serra desceu”, lembra o diretor do MACC, Alexander Palaiologos.

A presidente da Fundacc Silmara Mattiazzo destaca a importância de relembrar a bravura do povo caiçara. “Cinquenta anos em memória à catástrofe que mostrou ao mundo o povo forte, destemido e empreendedor que de um momento de perda e dor reergueu-se e transformou Caraguatatuba na princesinha do Litoral Norte. Com orgulho apresento essa exposição que retrata nossa história. Essa mostra foi para homenagear todos os heróis que possibilitaram a reconstrução de nossa cidade e junto receberam a Comenda Thomaz Camanis Filho pelo ato de bravura”

A coordenadora de Artes Plásticas e Artesanatos da Fundacc, Gláucia Fernandes, agradece a parceria com a Justiça Federal e ressalta a importância da exposição “Quero deixar registrado o meu muito obrigada pela atenção e parceria com Luiz Paiva, administrador da Justiça Federal de Caraguatatuba, pois, assim poderemos tornar esta exposição itinerante levando aos espaços públicos da nossa cidade um pouco mais da história do nosso município.”

Comenda Thomaz Camanis Filho
No dia 17 de março passado heróis, sobreviventes e instituições que ajudaram no socorro às vítimas naquele fatídico dia foram agraciados com a “Comenda Thomaz Camanis Filho”, o radioamador que conseguiu mandar a mensagem avisando que a cidade estava morrendo. O tema da homenagem foi “Caraguatatuba, a cidade que recusou-se a morrer” (J. Ulysses Cardoso).

Entre os homenageados estão médicos como Keiiti Nakamura e José Bourabeby, ex-prefeitos como Geraldo Nogueira da Silva (Boneca) que era o administrador na época, e Sidney Trombini, moradores anônimos como Vera Lúcia Rodrigues, Ivan Micheletto Rossi, Benedita Pinto Correia, além de instituições como Defesa Civil do Estado, Casa de Saúde Stella Maris, Cúria Diocesana, Delegacia da Capitania dos Portos.

Thomaz Camanis Filho fez a comunicação (S.O.S) sobre a tragédia que ocorria na cidade, auxiliado pelo delegado da época, Dr.Celestino Joaquim, e seu auxiliar David Salamene. O pedido de socorro foi captado por uma embarcação que avisou a Delegacia dos Portos em Santos, que repicou a informação para Taubaté. De lá, o pedido de ajuda chegou até o Palácio do Governo, onde o então governador Abreu Sodré enviou ajuda.

Serviço
Exposição do Cinquentenário da Catástrofe de 18 de março de 1967
Horário: 9h às 19h, de segunda à sexta-feira
Local: Prédio da Justiça Federal
Endereço: Rua São Benedito, 39, no Centro

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