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Surf: Norte-americanos reinam em Maresias na final do Grom Search 2017

São Sebastião recebeu mais uma edição do evento. (Foto: Divulgação)

Os norte-americanos “reinaram” na Final Internacional do Grom Search 2017. Kade Matson e Caroline Marks, ambos de San Clemente, Califórnia, garantiram os títulos na quinta-feira (4), na Praia de Maresias, em São Sebastião, e receberam seus troféus das mãos de Gabriel Medina. As decisões tiveram o melhor cenário possível, com sol e ondas desafiadoras, de dois metros, garantindo grandes performances dos atletas.

No total, foram 16 competidores de oito países, recepcionados pela segunda vez em Maresias, a primeira foi em 2015. A nova edição foi inspirada pela criação do Instituto Gabriel Medina (IGM) no início deste ano e a instituição, inclusive, serviu como uma das bases do evento.

Medina entregou a premiação aos campeões. (Foto: Divulgação)

O próprio Gabriel, campeão desta disputa em 2010, na Austrália, atuou como anfitrião dos atletas, tanto na abertura quanto na premiação. Quem também prestigiou a competição foi Samuel Pupo, o outro brasileiro campeão do Grom Search (em 2015) e, coincidentemente morador em Maresias.




No masculino, Kade fez a final com o indonésio Rio Waida, que até a semifinal vinha tendo a melhor apresentação. Com poucas ondas surfadas, o placar foi se alternando. O norte-americano saiu na frente e sofreu duas viradas do rival, que vinha de um segundo lugar no QS em Keramas, em seu país. Nos instantes decisivos os dois pegaram ondas, melhor para Kade, com 7,65 para fechar em 14,80 contra 13.

“Estou muito feliz. As ondas demoraram um pouco para entrar, mas consegui uma boa onda. Faltavam dois minutos, o Rio pegou uma boa onda e eu entrei numa esquerda. Surfei o melhor que pude e veio a nota que precisava. Sei da importância desse título e espero ter o mesmo futuro de outros campeões, como o Medina”, falou o atleta de 14 anos.

Na feminina, Caroline, campeã mundial júnior, título conquistado ano passado em Açores, foi superior em toda a competição. Garantiu as duas maiores notas, duas vezes 9,5, e as maiores somatórias, 17,50 e 16,65. Na final, enfrentou a inglesa Ellie Turner, que no primeiro round chegou a cair para a repescagem, superada pela brasileira Louisie Frumento.

A atleta dos Estados Unidos abriu com um 7,5 e depois consolidou a liderança, com um 5,75. No final, aumentou a vantagem, com um 6,35, para terminar com 13,85 a 7,95. “Estou amarradona. Tivemos ótimas ondas. Eu amo esse lugar e então é muito legal vencer aqui”, vibrou a nova campeã, que na edição de 2015, na mesma Maresias, foi a terceira colocada.

Para o futuro, a surfista de 15 anos tem planos de tentar o bi mundial e, claro, chegar à elite do WCT. “Quero surfar e me divertir o máximo que puder. Sou muito nova, sei onde quero chegar e vou trabalhar duro para alcançar”, afirmou a campeã, nascida em Melbourne Beach, Flórida.

O Brasil competiu com quatro atletas, os campeões nacionais de 2016, Leonardo Barcelos e Louisie Frumento, e os wild cards Daniel Adisaka e Carol Bonelli, os três últimos participantes do IGM. Louisie teve a melhor atuação e chegou a ter uma das melhores somatórias da feminina. Ela e Leonardo chegaram até as quartas-de-final, ficando em quinto lugar. A surfista que é de Guarujá e hoje mora em Maresias foi superada justamente por Carolina e Ellie.

Leo foi barrado pelo australiano Jay Brown e o espanhol Yael Pena, ambos terceiros colocados. Já Carol e Daniel ficaram nas sétimas posições. “Ficamos felizes em receber mais uma edição da final internacional do Rip Curl Grom Search. Mostrou que o Brasil tem estrutura e praias muito boas”, comentou o gerente de marketing da Rip Curl, Fernando Gonzalez.

Agora, os atletas seguem com mais atividades, como o surf em outras praias de São Sebastião. Todos estão hospedados no Coconut’s Maresias Hotel, criando um ambiente de amizade e interação entre os países. “Fiquei muito feliz com o sucesso de mais um evento. O nível técnico foi excelente”, resumiu o australiano Mark Flanagan, diretor de eventos da Rip Curl.

O head judge do evento, Marcos Quito, também enalteceu o nível técnico da nova geração do surf, da ótica do julgamento das baterias. “As finais foram realizadas em condições desafiadoras e os atletas mostraram atitude e qualidade. Quanto aos brasileiros, precisam melhorar na parte de tática de baterias. A Carol mostrou uma qualidade de manobras para a idade, muito acima do nível”, avaliou.

CLASSIFICAÇÃO FINAL

MASCULINO
1 Kade Matson – Estados Unidos
2 Rio Waida – Indonésia
3 Jay Brown – Austrália
3 Yael Pena – Espanha
5 Leonardo Barcelos – Brasil
5 Caleb Cutmore – Nova Zelândia
7 Daniel Adisaka – Brasil
7 Gaspar Larragne – Argentina

FEMININO
1 Caroline Marks – Estados Unidos
2 Ellie Turner – Reino Unido
3 Elin Tawharu – Nova Zelândia
3 Sasha Baker – Austrália
5 Louisie Frumento – Brasil
5 Dhea Nastasya – Indonésia
7 Catalina Mercer – Argentina
7 Carol Bonelli – Brasil

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