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Ilhabela passa a ter núcleo de acolhimento às mulheres vítimas de violência doméstica

Da esquerda para direita – juiz Paulo Guilherme de Faria, comandante da PM Ilhabela e São Sebastião, Daniel Lemes, presidente da Câmara Nanci Zanato e presidente da OAB Ilhabela, Geralcílio Costa Filho. (Foto: Divulgação/CMI)

A presidente da Câmara de Ilhabela, vereadora Nanci Zanato (PPS), reuniu mais uma vez as polícias Civil e Militar, os poderes Executivo e Judiciário, além da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), para efetivamente dar início à rede de apoio às mulheres vítimas de violência doméstica no município. O encontro foi realizado na tarde da sexta-feira (19) no plenário do Legislativo.

Apesar da criação da Delegacia de Defesa da Mulher depender de liberação do Governo do Estado, o município juntamente com o delegado seccional do Litoral Norte, Múcio Mattos de Alvarenga, já estruturou um núcleo de atendimento diferenciado envolvendo todos os órgãos competentes. Paralelamente existe um esforço do Legislativo e Executivo para que o governo estadual oficialize a DDM em São Sebastião, com o cartório em Ilhabela. “Diante da demanda e da participação da municipalidade, estruturamos um sistema para atender essas vítimas de maneira diferenciada, com uma delegada à frente que terá o olhar de mulher para mulher”, destacou o delegado seccional.

O grupo vem se reunindo desde abril e deve atuar em duas vertentes, na prevenção dos casos de violência e no acolhimento às vítimas. A OAB e o judiciário oferecerão um treinamento específico para os policiais civis e militares que atuarão nos casos. O município terá ainda a Ronda Delegada Maria da Penha. O núcleo atuará com atendimento psicológico e jurídico e dará todo suporte necessário às vítimas.

Atuante na causa de defesa da mulher, a presidente da Câmara, vereadora Nanci Zanato (PPS), comemorou o avanço dos trabalhos e o empenho de todos os envolvidos. “Eu solicitei a criação dessa delegacia e quando recebi o Dr. Múcio pela primeira vez achei que me diria da impossibilidade, mas minha grande surpresa foi ele ter nos atendido e já implantar um cartório na delegacia de Ilhabela para atender essas mulheres. Estou muito feliz com essa conquista para a cidade, principalmente porque teremos um atendimento digno para as vítimas”, ressaltou a parlamentar.

A vice-prefeita de Ilhabela, Gracinha Ferreira, falou sobre sua luta enquanto vereadora na gestão passada para implantar a DDM. “Fizemos várias tentativas, mas não tivemos sucesso. Fico feliz de ver que a conversa já está avançada, pois é muito importante fortalecer as políticas públicas para as mulheres. O que estiver ao nosso alcance nós faremos. Sabemos que muitas vezes por falta de um espaço adequado, as vítimas deixam de denunciar”, garantiu.

Participaram do encontro ainda o comandante da PM em São Sebastião e Ilhabela, capitão Daniel Lemes, o juiz de direito Paulo Guilherme de Faria, o presidente da OAB Ilhabela, Geralcílio Costa Filho, os delegados de polícia Junia Veiga e Victor Falcão, a presidente do Fundo Social de Solidariedade de Ilhabela, Julia Tenório e a secretária municipal de Assistência Social, Nilce Signorini.

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