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Espetáculo reconhecido pelo Vaticano se apresenta em Aparecida

A obra integra dança e teatro e conta a história da Padroeira do Brasil. (Foto: Alan Rajá)

Depois de ser apresentado em diversas partes do Brasil e em Roma, o espetáculo 1717 chega a Aparecida em duas apresentações, nos dias 29 e 30 de abril. O trabalho artístico e cultural reúne teatro e dança para contar a história da Imagem de Nossa Senhora Aparecida, e é desenvolvido pela companhia Dois Pontos, de Florianópolis. As exibições acontecem no auditório do Seminário Santo Afonso, em Aparecida (SP), e são restritas a convidados.

A apresentação é dividida em quatro partes: “Anunciação” (a feitura em barro da mãe de Jesus e seu achado no rio), “Peregrinação” (fé a caminho do Santuário ou de si mesmo), “Pedidos e Agradecimentos” (profusão de milagres) e “Destruição e Coroação” (tempestade de pecados e a nova rainha). Durante os atos, são executadas músicas da cultura popular nas vozes de Maria Bethânia e Caetano Veloso. A canção “O que será”, por exemplo, reflete o atentado à Imagem em 1978, e seu retorno triunfal depois de reconstituída.

Elementos que recordam o encontro da Imagem, como a rede, fazem parte do cenário da peça, projetado para seu caráter itinerante. As ações dos bailarinos, sete ao todo, acontecem ora em grupo, ora em dupla. A coreografia é composta por vários estilos, como samba, danças urbanas, forró, e também o improviso com jogos teatrais, o que reflete a diversidade cultural do Brasil. O elenco conta ainda com uma tradutora e intérprete em Libras (Língua Brasileira de Sinais), que compõe a cenografia e permite a acessibilidade.

Em outubro do último ano, durante uma apresentação no Colégio Pio Brasileiro, em Roma, a peça recebeu a chancela cultural do Pontifício Conselho para a Cultura, organismo do Vaticano que opera no encontro entre a mensagem do Evangelho e as diversas manifestações culturais.

“Apresentamos todo o trabalho, e o Pontifício Conselho se reuniu e resolveu nos dar uma chancela que reconhece o nosso trabalho artístico e cultural. Com essa chancela – que não é um patrocínio financeiro, mas um patrocínio ‘moral’, como eles dizem – muitas portas se abriram. Inclusive o convite para a apresentação aqui no Colégio Pio Brasileiro”, disse Alexandra Klein, diretora geral e artística da obra, em entrevista à Rádio Vaticano.

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