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10 de abril: Dia da Arma de Engenharia do Exército Brasileiro

Militares do Batalhão de Engenharia de Combate, com sede em Pindamonhangaba, fazendo a travessia de blindados durante Operação Agulhas Negras. (Foto: Luis Claudio Antunes/PortalR3)

O Noticiário do Exército Brasileiro, do dia 10 de abril, traz um especial sobre a data comemorativa ao Dia da Arma de Engenharia, comemorado nesta segunda-feira. Abaixo, transcrevemos a nota.

Dia da Arma de Engenharia
A capacidade de movimentar a tropa e a realização de trabalhos de engenharia são imprescindíveis para as ações militares. Os romanos chegaram à Gália graças à construção de uma ponte sobre o imenso rio Reno. A estrada do Chaco permitiu ao então Marquês de Caxias contornar as fortificações inimigas e alcançar a vitória sobre os paraguaios, poucos meses depois. Assim, o apoio de engenharia vem acompanhando e multiplicando o poder de combate dos exércitos desde a sua criação.

A história da Engenharia Militar brasileira remete ao Brasil Colônia, quando os portugueses, frente à ameaça de perder o território recém-conquistado, iniciaram a construção de vários fortes em pontos estratégicos do solo brasileiro. Tempos depois, com a vinda da Corte Portuguesa para o Brasil, desembarcou também em nossas terras o Real Corpo de Engenheiros. O 1º Batalhão de Engenharia, atual 1º Batalhão de Engenharia de Combate (Escola), foi a primeira Unidade de Engenharia do Exército Brasileiro, criada em 1855 e localizada em Santa Cruz, no Rio de Janeiro.

João Carlos de Villagran Cabrita. (Foto: Reprodução)

As características da Arma azul-turquesa são personificadas na figura do Tenente-Coronel João Carlos de Villagran Cabrita. Com sua notável capacidade intelectual e técnico-profissional, Villagran teve uma carreira exemplar, com sua consagração na Guerra da Tríplice Aliança, quando foi responsável por um dos maiores feitos da história dos combates brasileiros. Com a ordem recebida de tomar a Ilha de Redenção e com a coragem e o pioneirismo marcantes da Engenharia, Villagran Cabrita transpôs, com sua tropa, o agitado rio Paraná, a fim de enfrentar o inimigo em seu próprio território. O combate foi intenso, mas a bravura de Cabrita e a lealdade dos soldados a seu comandante, que os impelia a lutar com destemor, trouxe a vitória para nossas tropas. Após o combate, porém, quando tudo parecia calmo, enquanto redigia o relatório da recente conquista, um estilhaço de artilharia lhe ceifou a vida, com apenas quarenta e seis anos.

Para o Exército Brasileiro, aquela guerra provou, definitivamente, a importância da Engenharia, reafirmada anos depois, na Segunda Grande Guerra. Lá, nossos engenheiros foram os primeiros a entrar em contato com o inimigo em solo italiano e a primeira tropa a avançar sobre uma cidade tomada pelos alemães. No decorrer da guerra, realizou inúmeros trabalhos de apoio às nossas tropas, tornando-se fundamental para a vitória.

Nos dias atuais, a Engenharia vem tendo um papel cada vez mais destacado nas ações de integração e de desenvolvimento do País, além de projetar a imagem do Exército e do Brasil em missões internacionais.

Assim, na paz ou na guerra, ela se mostra imprescindível para que o Exército e o Brasil se tornem fortes e capazes de se fazerem presentes em qualquer lugar, sintetizando o lema do Exército Brasileiro: “Braço Forte – Mão Amiga”. Seja construindo pontes e estradas para a população, seja abrindo brechas em campos minados, estará sempre presente, nobre e altiva, ante o perigo e as necessidades da Nação, a Arma do castelo lendário. A Engenharia segue
avançando e modernizando-se, pioneira e brava, para um Brasil mais forte hoje e sempre, prestando apoio na conquista da vitória.

Brasília, DF, 10 de abril de 2017.

Sede do Batalhão Borba Gato, unidade de Engenharia do Exército Brasileiro em Pindamonhangaba. (Foto: Luis Claudio Antunes/PortalR3)

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