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Pinda recebe prêmio por qualidade no tratamento de tuberculose

Profissionais da saúde de Pindamonhangaba. Foto: Divulgação)

A saúde pública de Pindamonhangaba vai receber mais um prêmio de Qualidade nas Ações de Tratamento da Tuberculose. A honraria será entregue pelo Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado, no dia 29 de março, no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo.

De acordo com a secretaria de Saúde de Pindamonhangaba, Valéria dos Santos, o prêmio é o reconhecimento estadual pelas ações desenvolvidas no município para tratar a doença em pacientes e prevenir nas pessoas próximas ao doente. “Esta premiação se deve ao fato da equipe realizar o trabalho de forma rápida e eficaz atendendo ao requisitos propostos para resolutividade dos casos de tuberculose. O trabalho da equipe é desenvolvido com seriedade, o que nos permitiu excelência nos resultados alcançados”, explicou.

O trabalho
Segundo a coordenadora do Programa de Tratamento e Prevenção à Tuberculose, da Secretaria de Saúde de Pindamonhangaba, Suely Aparecida Alves, todas as pessoas que estão com tosse por mais de duas semanas devem procurar a unidade de saúde mais próxima de sua casa ou o Setor de Infectologia – que funciona no Centro de Especialidade Médicas. No local, a pessoa será submetida a uma exame de escarro (BK) para detecção da doença. Se o exame der negativo, a pessoa é encaminhada para um médico para verificar a causa da tosse e fornecer medicação adequada.

Em caso de resultado positivo, o tratamento contra tuberculose é iniciado na hora. “Se for positivo, a pessoa já recebe a medicação e também faz exame de raio X pulmonar para verificação do grau da doença. Esse paciente receberá total acompanhamento de nossa equipe e ficará tomando remédios diretamente na infectologia por 20 dias. Nós fornecemos transporte e alimentação para a pessoa, além de acompanhamento psicológico – isso durante todas as fases do tratamento”, explicou Suely.

Segundo ela, após 20 dias, o paciente pode escolher se quer continuar o tratamento na infectologia ou se prefere receber a medicação em uma unidade de saúde. “Depois desse período, a medicação pode ser aplicada em unidades de saúde – o que muitas vezes facilita para o paciente”.

A coordenadora explicou que o tratamento completo dura seis meses e não deve ser interrompido, pois a doença pode voltar de forma ainda mais severa.

Suely relatou que os familiares e pessoas próximas ao paciente também recebem atenção especial. “Como é uma doença que pode ser transmitida para pessoas que têm contato direto, nós fazemos um trabalho de prevenção. Realizamos raio X pulmonar e uma vacina intradérmica (verificação após 72 horas) nessas pessoas. De acordo com o resultado – se der alguma alteração – já iniciamos a profilaxilia, que é um tratamento preventivo contra a tuberculose”, completou.

Atualmente, são 21 pacientes com tuberculose no município e todos realizam o tratamento, bem como seus familiares fazem a profilaxia.

Equipe
Além da coordenadora Suely, a equipe de tratamento e prevenção à tuberculose conta com dois médicos, Benedicto Ruivo (tisiologista) e Briner Castelli Azevedo (infectologista); psicóloga, Débora Sóglio; dois auxiliares de enfermagem, Cleiton Leandro Alves Cabral e Wilson Alves; uma técnica, Lenice Aparecida; e uma agente de saúde, Berenice Florindo dos Santos.

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