Nesta semana, a equipe da Secretaria de Serviços Públicos de Pindamonhangaba está realizando uma Operação Tapa-Buracos ao longo do Anel Viário, em caráter emergencial. A ação se dá devido à necessidade urgente do serviço devido às constantes chuvas que vêm caindo na cidade desde o início do ano, e que formaram ‘panelas’ em vários trechos da via.
O serviço está sendo realizado com massa asfáltica PMF (pré-misturada a frio), com material do estoque da Usina de Asfalto e, em alguns pontos com solo saturado, está sendo realizada também a troca de solo.
Outros pontos da cidade em estado crítico também receberão a ação, em locais que estão sendo priorizados com critério, pois o estoque da Usina de Asfalto está reduzido desde o início do ano, até que a compra de novos materiais seja finalizada.
De acordo com informações do secretário de Serviços Públicos, eng. Josué Bondiolli, este início de ano não é apropriado para ações como essa de pavimentação, pois estamos em período de chuvas e o asfalto precisa de alguns dias de ‘cura’, sem chuvas, para que fique corretamente afixado no solo. Contudo, essas ações são emergenciais e por isso estão sendo realizadas.
“Estamos finalizando um cronograma intensificado que será colocado em prática de abril a setembro, que é considerado o período seco, para preparar a cidade para as próximas chuvas. Além do tapa-buracos e da reposição de pavimentação, incluiremos nesse cronograma as limpezas de bocas de lobo e de córregos, que também devem ser realizadas preferencialmente fora do período de chuvas”, explicou.
Além do material da Usina de Asfalto, a Prefeitura está iniciando uma parceria com a Gerdau, que irá ceder escória siderúrgica, material que também será utilizado para a pavimentação, mas da área rural.
“Estivemos na Cetesb, na última semana, consultando o engenheiro Ferdinando, que está nos dando as diretrizes corretas para fazer o projeto de aplicação dessa escória siderúrgica em área rural. Esse é um material que não pode ser aplicado de forma aleatória, e sim somente por meio de projeto aprovado pela Cetesb, pois a escória pode aderir e contaminar o solo. Estamos fazendo tudo com responsabilidade e segurança”, garantiu o secretário Bondiolli.
