fbpx
publicidade
𝑝𝘶𝑏𝘭𝑖𝘤𝑖𝘥𝑎𝘥𝑒

Comércio da região fechou 1961 empregos formais em 2016

Em dezembro, o comércio varejista na região de Taubaté abriu 576 postos de trabalho, resultado de 4.111 admissões contra 3.535 desligamentos. (Foto: Divulgação/Sincovat)

Em dezembro, o comércio varejista na região de Taubaté abriu 576 postos de trabalho, resultado de 4.111 admissões contra 3.535 desligamentos.

Mas, no acumulado de 2016, foram extintos 1.961 empregos com carteira assinada, o que levou a um recuo, na comparação com o mesmo mês de 2015, de 1,9% do estoque total que atingiu 101.909 trabalhadores formais no mês.

Os dados recebidos pelo Sincovat (Sindicato do Comércio Varejista de Taubaté e região) são da Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP), da FecomercioSP, elaborada com base nos dados do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e o impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, obtido com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

Das nove atividades analisadas, apenas o setor de supermercados (1,9%) apresentou crescimento do número de trabalhadores formais em dezembro na comparação com o mesmo mês de 2015.

As quedas mais expressivas foram observadas nos segmentos de concessionárias de veículos (-9%), eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (-4,9%) e de materiais de construção(-4,2%).

A pesquisa é segmentada em 16 Delegacias Regionais, entre elas Taubaté – composta por 39 municípios. Para o presidente do Sincovat, Dan Guinsburg, os números demonstram o impacto da atual crise econômica no mercado de trabalho.

“O comércio foi muito afetado com a crise. A queda nas vendas fez muitos lojistas enxugarem o quadro de funcionários. O consumidor segurou os gastos porque ficou com medo do desemprego. Em dezembro, nem mesmo o Natal, melhor período para o varejo, foi capaz de melhorar a situação”, disse Dan.

A recuperação do emprego no comércio da região em 2017 deve ser lenta. “É difícil recuperar as perdas de 2016, muito menos dos dois últimos anos rapidamente. Vai depender muito do cenário econômico.

Vamos torcer para a continuidade de queda da inflação, estancamento da evolução do endividamento e da inadimplência, além da continuidade de quedas nas taxas de juros. Tais expectativas são condicionantes diretas do poder de compra das famílias, do seu consumo e, por consequencia, das receitas de vendas do próprio comércio varejista” explica Dan.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo