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Carnaval de rua de SP terá 391 blocos com desfiles em várias regiões

Os blocos foram cadastrados pela Secretaria Municipal da Cultura e os trajetos organizados em parceria com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e com as prefeituras regionais. (Foto: Divulgação/PMSP)

O carnaval de rua 2017 de São Paulo terá 391 blocos, 28% a mais que em 2016, além de dois palcos com atrações culturais na região do Anhangabaú e no Largo da Batata.

Neste ano, a folia acontece de 17 de fevereiro a 5 de março. A Prefeitura obteve R$ 15 milhões de patrocínio, além da infraestrutura já disponível para o evento. O valor é quatro vezes superior aos R$ 3,5 milhões recebidos em patrocínio no ano passado. A participação dos foliões é gratuita.

Os blocos foram cadastrados pela Secretaria Municipal da Cultura e os trajetos organizados em parceria com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e com as prefeituras regionais. Após a confirmação dos desfiles, os grupos recebem uma autorização especial, que garante estrutura e acompanhamento pela equipe da Prefeitura, para garantir segurança e conforto dos foliões.

Como nos outros anos, as zonas residenciais serão preservadas, com horário para dispersão dos blocos. Nas regiões de Pinheiros e Sé serão mantidos os limites do ano anterior, 20h e 22h respectivamente. Na Lapa, a dispersão ocorre às 21h, e na Vila Mariana, às 19h30.

A região da Sé receberá o maior número de blocos neste ano, 119, seguida de Pinheiros (89), Lapa (31), Vila Mariana (24) e Santana (17). Para organizar a festa, foram realizadas pelas prefeituras regionais mais de 150 reuniões com os responsáveis pelos blocos.

O carnaval de rua chega neste ano a prefeituras regionais que não tiveram apresentações no ano passado, como Aricanduva/Vila Formosa, Capela do Socorro, Itaim Paulista, Perus e Sapopemba. Em toda a cidade, serão 395 desfiles, porque há blocos que se apresentam mais de uma vez durante o período oficial da festa.

“Esse é um carnaval que mantém o conceito dos carnavais anteriores: democrático, aberto, gratuito e que tem a colaboração de diversas secretarias, em uma ação coordenada pelo secretário André Sturm. A gente vem trabalhando isso desde a época da transição. A gente tem tudo para crer que será um carnaval mais seguro, mais tranquilo conciliando os interesses da população, dos moradores e dos foliões”, afirmou o prefeito em exercício e secretário municipal das Prefeituras Regionais, Bruno Covas.

“O carnaval [de rua] de São Paulo não é fechado, não tem cordão. Portanto, os blocos são democráticos e abertos. Você pode se inserir em qualquer um”, disse o secretário municipal de Cultura, André Sturm.

Patrocínio

A Prefeitura de São Paulo é responsável por realizar o cadastramento dos blocos e organizar a oferta da infraestrutura de apoio aos cidadãos durante a celebração, como a limpeza pública, banheiros químicos, sinalização, fechamento de vias e a programação cultural nos palcos para auxiliar na dispersão.

No ano passado, foram gastos, nesta infraestrutura, R$ 10,5 milhões, sendo R$ 7 milhões pagos pela gestão municipal e R$ 3,5 milhões por um patrocinador. Este ano, a Prefeitura receberá um patrocínio de R$ 15 milhões. Com este aporte, a estimativa é que a gestão consiga praticamente zerar os investimentos públicos na festa.

Infraestrutura e segurança

O carnaval de rua 2017 contará com 14 mil diárias de banheiros químicos, que serão espalhados pelas vias da cidade onde os blocos irão desfilar. No ano passado, foram 8.108 diárias. Haverá 1.506 funcionários para limpar as ruas após a passagem dos blocos, em um investimento de cerca de R$ 2,5 milhões com varrição. No ano passado, foram 1.282 funcionários de varrição.

Foram credenciados gratuitamente 8 mil ambulantes, que irão receber kits de venda com colete, credencial e isopor. O número de vendedores autorizados mais do que dobrou em relação a 2016, quando 3.775 ambulantes foram credenciados. Apenas residentes do município de São Paulo e maiores de 18 anos puderam participar do cadastramento neste ano. Os vendedores receberam treinamento e irão poder comprar produtos da marca patrocinadora por um preço especial.

Haverá 385 agentes vistores e de apoio, somadas equipes da Prefeitura e dos patrocinadores do evento – no ano passado, 130 agentes fizeram o trabalho de combate ao comércio irregular. A Prefeitura irá montar 48 postos médicos e serão disponibilizadas 365 ambulâncias de remoção (122 a mais em relação a 2016) e 209 ambulâncias com UTIs (87 a mais), além de serviços regulares do Samu. O evento terá ainda o apoio de 1.220 bombeiros.

Trânsito

O carnaval de rua contará com 2.900 agentes de trânsito para auxiliar os foliões e organizar o tráfego de veículos. Em 2016, foram 1.700 agentes. Serão espalhados 275 faixas e 36 banners para avisar os moradores das regiões onde irão ocorrer bloqueios. Ainda serão utilizados durante o evento em toda a cidade 8 mil cavaletes, 200 totens e 2.100 metros de proteção a jardins e monumentos.

Também houve aumento de vias com restrição de trajeto: Rua Butantã (toda a extensão), praças Edgard Hermelino Leite e Dr. Júlio Conceição Neves, Rua Paes Leme (toda a extensão), Rua Eugênio de Medeiros (toda a extensão), Avenida Rebouças (toda a extensão), Avenida Eusébio Matoso (toda a extensão), Rua dos Pinheiros entre Avenida Pedroso de Morais e Avenida Brigadeiro Faria Lima, Avenida Pedroso de Morais (toda a extensão), Alameda Santos (toda a extensão), Avenida Nove de Julho, Avenida Cidade Jardim (toda a extensão), Avenida Brasil (toda a extensão), Rua Estados Unidos (toda a extensão) e Rua Groenlândia (toda a extensão). Continuam proibidos, como no ano passado, blocos nas avenidas Paulo VI, Sumaré, Faria Lima, Teodoro Sampaio, Cardeal Arcoverde, Henrique Schaumann, e nas praças Benedito Calixto e Horácio Sabino.

Na região da prefeitura regional da Sé, uma portaria publicada proíbe a concentração e dispersão de blocos na Praça Roosevelt, por ser área residencial – no ano passado já havia essa restrição, mas em um acordo verbal com os organizadores. No Elevado Costa e Silva, não serão permitidos blocos por recomendação do Corpo de Bombeiros, que verificou que o local era inadequado para realização de eventos por motivos de segurança.

Programação cultural

Para facilitar a dispersão dos foliões, haverá palcos com programações culturais das 19h às 23h no Largo da Batata, na Zona Oeste, e no Anhangabaú, no Centro, nos dias 18, 19, 25, 26 e 27 de fevereiro. A Praça das Artes, na região central, também recebe shows e outras atividades na tarde do dia 18 de fevereiro.

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