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Estudante com deficiência auditiva inicia mestrado na Universidade de Taubaté

A estudante, que iniciou o Mestrado em 2017, tem como colega de classe uma pessoa especial: sua mãe, Maria Ivanilde Oliveira Santos. (Foto: Divulgação/Unitau)

Ter algum tipo de deficiência pode afetar de diversas maneiras o ser humano. Entretanto, algumas pessoas transformam a dificuldade em superação.

Um exemplo é Adriana de Oliveira Santo Matias, que tem deficiência auditiva e é aluna do curso de Mestrado em Ciências Ambientais da Universidade de Taubaté (UNITAU).

Adriana é formada em Terapia Ocupacional e em Letras com habilitação em Libras, e é natural de Imperatriz, no Maranhão, cidade que fica a 630 km da capital São Luis. Aos quatro anos de idade, sofreu uma febre virótica e teve perda total de sua audição em um ouvido e parcialmente no outro.

A estudante, que iniciou o Mestrado em 2017, tem como colega de classe uma pessoa especial: sua mãe, Maria Ivanilde Oliveira Santos, que revela que outras instituições não deram oportunidades para filha por conta da deficiência.

“Eu e minha filha tentamos em várias outras instituições, e não conseguimos, mas a UNITAU abriu as portas para nós. Fico muito feliz, porque nós estudarmos juntas era uma coisa inimaginável. Ao longo da vida, você cria e cuida do filho, mas não se imagina estudando com ele. Poder estudar com minha filha no nível do mestrado, trocando experiência é uma felicidade muito grande” conta Ivanilde.

No dia a dia, a deficiência não é um empecilho para Adriana, que é professora de uma escola bilíngüe e funcionária do Estado.

Pelo fato de conviver com a surdez desde criança, Adriana aprendeu a fazer leitura labial, o que facilita no momento que o docente ministra as aulas.

O Prof. Dr. Paulo Fortes Neto, um dos docentes do curso, comenta que essa habilidade auxiliou a estudante no momento da entrevista para seleção. “Ela é uma aluna como qualquer outra do mestrado. Claro que é um desafio, mas estamos felizes e tê-la conosco”, diz.

Além de mãe e filha, outros alunos vieram do Maranhão e viajaram mais 2.416 km para realizar o Mestrado em Ciências Ambientais em Taubaté, que existe desde 2011.

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