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CRAS de Taubaté finaliza curso de Alfabetização e Letramento

Unidades do CRAS de Taubaté finalizam curso de Alfabetização e Letramento. (Foto: divulgação/PMT)
Unidades do CRAS de Taubaté finalizam curso de Alfabetização e Letramento. (Foto: divulgação/PMT)

Em 2015 foi identificado pela gestão municipal, que um número expressivo de mulheres beneficiárias do Programa Bolsa Família em Taubaté, não eram alfabetizadas, o que contribuía para uma situação de maior vulnerabilidade de suas famílias.

Buscando utilizar recursos destinados a cidade para realização de Ações Complementares ao Programa Bolsa Família, voltadas ao desenvolvimento das capacidades das famílias cadastradas no Cadúnico, principalmente as beneficiárias do Bolsa Família, foi idealizado o Curso de Alfabetização e Letramento.

O curso foi ministrado pelo Senac, e teve início no segundo semestre de 2016, por um período total de 4 meses. Foram disponibilizadas 20 vagas em cada unidade do CRAS (Centro de Referência de Assistência Social): Bagé, Sabará/Mourisco, São Gonçalo e Santa Tereza.

Ana Maria de Souza Pereira tem 69 anos e nunca teve oportunidade de frequentar a escola, mas agora sente orgulho em escrever o próprio nome. Ela agradece à paciência da professora, principalmente por conta da sua dificuldade em enxergar. A colega de sala, Avelina Marcondes, 67 anos, também nunca frequentou uma escola, e conta que a família a incentivou muito. “Faz muito bem para minha mente. Eu estou muito feliz com essa oportunidade”, disse.

Juliene Souza é a mais nova da sala. Com 31 anos, teve que abandonar os estudos aos 7, por dificuldades na família. Hoje quer dar um futuro melhor para os 6 filhos. “Agora eu sei assinar meu nome inteiro. Não sabia nada do abecedário, nem minha data de aniversário. Meus filhos até me ajudam com a lição de casa”, conta com entusiasmo.

Para a professora Maria Tereza Rocha do CRAS São Gonçalo, o curso ajudou na autoestima das alunas, e fez com que elas acreditassem que nunca é tarde para aprender. “Nesses 4 meses eu vi avanços significativos. Entraram alunas que nem sabiam a primeira letra do alfabeto, e hoje reconhecem letras e documentos. E as que já sabiam ler um pouco, melhoraram muito”.

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