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Pinda: Trabalhadores da Harsco entram em greve por salário

Assembleia em frente à Gerdau aprovou greve por tempo indeterminado (Foto: Guilherme Moura)
Assembleia em frente à Gerdau aprovou greve por tempo indeterminado (Foto: Guilherme Moura)

Os trabalhadores da Harsco, terceirizada da Gerdau, entraram em greve pela Campanha Salarial nessa quarta-feira, dia 19. A direção da empresa, que pertence ao Grupo 8, não aceita pagar nenhum valor de reajuste e até então se negava a negociar.

O índice de inflação da categoria é de 9,62%. A negociação entre a FEM-CUT/SP (Federação dos Sindicatos Metalúrgicos da CUT no Estado de São Paulo) e a bancada patronal do Grupo 8 chegou a 6% de reajuste, mas ainda não terminou.

A Harsco tem 26 funcionários que atuam dentro da Gerdau na recuperação de materiais para parte de seu processo de fundição do aço. Há mais de um mês o Sindicato dos Metalúrgicos de Pindamonhangaba-CUT tem cobrado negociação da direção da empresa. Com propostas aprovadas esta semana, mais de 80% da categoria de Pinda no Grupo 8 já tem a aplicação do índice integral da inflação.

Segundo o dirigente sindical Valdir Augusto, os trabalhadores ainda ficaram por duas horas na portaria aguardando uma manifestação da empresa, o que não ocorreu, e então foram embora.

“O reajuste da inflação é a recuperação do poder de compra do trabalhador. Se os produtos ficam mais caros e o salário não acompanha, o trabalhador está perdendo dinheiro.

Por isso a reivindicação é tão importante. A empresa não abriu negociação, o que só vai ocorrer agora, com a produção parada”, disse Valdir, que também é coordenador adjunto da CUT no Vale do Paraíba.

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