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HU de Taubaté alerta para a importância do Teste do Pezinho

Foto: Divulgação AI/HU
Foto: Divulgação AI/HU

O dia 05/09 marca a data para Conscientização da Fibrose Cística, uma doença genética, não contagiosa e ainda sem cura. A detecção mais precoce é feita no nascimento do bebê, através do famoso ‘Teste do Pezinho’, que pode identificar até 5 patologias, entre elas a Fibrose Cística.

A doença se caracteriza pelo acúmulo de secreções mais espessas nos pulmões, no trato digestivo e em outras partes do corpo, levando à infecção bacteriana das vias aéreas e seios da face, má digestão de gorduras, diarreia, perda de peso, infertilidade nos homens e elevação das concentrações de cloreto e sódio no suor (suor salgado).

O Hospital Universitário de Taubaté, referência na área materno-infantil na região, realiza o Teste do Pezinho em 100% dos bebês que nascem na Instituição. Somente no 1º semestre deste ano foram realizados 1.891 exames, destes, 66% correspondem a todos os bebês nascidos no HU e o restante (34%) de oriundos de outras maternidades, que não fizeram o exame no local.

A Coordenadora do Serviço de Pediatria do HU, Dra. Adriana de Oliveira, enfatiza a importância do Teste. “Todos os pais devem levar seus bebês para realizar o exame, que é importantíssimo para detecção dessas doenças que, ao nascimento, podem não ser percebidas”. As demais patologias diagnosticadas pelo exame são Anemia Falciforme, Hipotireoidismo Congênito, Fenilcetonúria e Hiperplasia Adrenal Congênita.

A realização do procedimento consiste na coleta de sangue através de uma picada no calcanhar do bebê e a concentração de sangue na região facilita o exame, que deve ser realizado a partir das primeiras 48 horas de vida até, no máximo, 7 dias após o nascimento. O resultado sai em 30 dias e, no caso de bebês prematuros, será solicitada uma nova coleta de segurança.

Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2015, havia cerca de 1,5 mil pessoas com a doença no Brasil. O SUS oferece gratuitamente o Teste do Pezinho para essas enfermidades que, se não diagnosticadas em tempo, podem comprometer o desenvolvimento do bebê ou até levá-lo à morte.

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