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Banda “Salve as Kamadas Líricas” vai lançar oficialmente seu disco “Entre”

A banda “Salve as Kamadas Líricas” vai lançar oficialmente seu disco “Entre” em uma festa muito especial, celebrando também o encerramento do 31º Festivale, com a banda Fuá Rabecado e  participação especial de Diego Prado.

O show acontece sábado, dia 10,a partir das 23h, na Casa de Cultura Clemente Gomes (Av Olivo Gomes, 100 – Fundação Cultural Cassiano Ricardo, São José dos Campos). A entrada é gratuita. “Uma nova flor se abrindo, um novo aroma no ar, uma energia fluindo, brisa leve a soprar.”

Os versos de “Canção Que Voa” são a carta de apresentação do Salve as Kamadas Líricas, banda de São José dos Campos que vai lançar o disco de estreia, “Entre”, neste sábado (10) – já disponível no SoundCloud (link privado para audição da imprensa).

O show será na Casa de Cultura Clemente Gomes, no Parque da Cidade, em São José dos Campos, a partir das 22h, e faz parte das atividades de encerramento do Festivale (Festival Nacional de Teatro do Vale do Paraíba).

Com dez faixas, o disco é fruto de uma reunião de três músicos que, de tão diferentes em suas formações, acabaram por criar um universo musical novo para se entenderem.

Daí, o nome Salve as Kamadas Líricas, que resume a essência do grupo: o encontro de diversas influências e gêneros musicais de Gabriel Salve, Ligia Kamada e Marcelo Lira.

No sábado, o palco também contará com Fuá Rabecado e uma participação especial de Diego Prado.

‘Entre’ Desconstruído, o SKL é violão erudito com sintetizadores; é reggae praiano com riffs psicodélicos; é maracatu com sotaque francês.

Difícil? A gente explica.

Uma vez, Lenine escreveu: “Dizem que faço uma música que agrega manifestações musicais brasileiras e de outros cantos do mundo. Sons que não se encaixam em um único gênero e desconhecem limites. Eu concordo. Pelo menos, é o que tento!”.

O SKL, claro, não é o Lenine, mas vem dele a inspiração da banda de São José pela busca de experiências sonoras que ultrapassem as barreiras da audição e que sejam também visuais, degustativas, palpáveis.

Trip-hop

A partir da colagem de diversos gêneros, o trabalho de estreia do Salve as Kamadas Líricas é quase uma reedição de um movimento que mudou a música europeia no final dos anos 1980, mas com um tempero tropical.

Quando artistas britânicos resolveram brincar, dentro de um clima jazzístico, com texturas sonoras e batidas desaceleradas, eles criaram a base para o trip-hop, um cenário de convergência musical com bases que misturam jazz, dub, rock, soul e experimentações em um mesmo universo instrumental.

É nesse ambiente que nasceu o SKL, mas longe da estética fria e sombria da Inglaterra. Por aqui, o trip-hop é tropical.

A brasilidade experimental do Salve as Kamadas Líricas fica explícita em “Maina”, canção construída a partir do uso de sintetizadores, guitarra e djembê. Os vocais são carregados de sotaque tupiniquim.

Outra referência trip-hop tropical é “O Oco do Toco”, com base de violão e excelente duelos vocais, e “Tá”, a música de trabalho com trechos de um antigo documentário sobre São José.

Divulgação

Sem apelo pop, o trabalho de estreia do SKL é contemplativo. Por isso mesmo, Gabriel Salve, Ligia Kamada e Marcelo Lira não param quietos para que suas canções voem.

O grupo já se apresentou algumas vezes em São José, Taubaté e cidades próximas, muitas vezes estimulando debates acerca da tecnologia e da consciência coletiva – como em shows que só podem ser ouvidos com fones de ouvido.

Ainda é cedo para saber se o trip-hop tropical vai longe. Mas, por ora, ele já está voando.

SERVIÇO:

Lançamento do disco ‘Entre’, do Salve as Kamadas Líricas, no encerramento do 31º Festivale

Quando: Sábado (10), a partir das 22h

Onde: Casa de Cultura Clemente Gomes (av. Olivo Gomes, 100, Parque da Cidade Roberto Burle Marx, Santana, São José dos Campos).

Grátis

OS ARTISTAS:

***Gabriel Salve:

Guitarrista, cantor e compositor. Nascido em Santos, possui forte influência da cultura caiçara (cantos do mar). Iniciou-se em canto coral e solo num conservatório aos 14 anos, porém, foi com a música “mundana” o seu despertar para a composição, cuja influência vai da música popular brasileira seiscentista até a contemporânea cultura hip-hop, fazendo questão de mostrar que não há fronteiras para a expressão.

Ainda em Santos, fez parte da banda “O Cubo”, vencedora do Festival de Bandas da Baixada Santista. Já em São José dos Campos, onde reside atualmente, participou da banda Julio Rhasek e a Máquina, com apresentações em diversas cidades.

Atualmente, integra as bandas Coletivo Estoril, Oniricus e Salve as Kamadas Liricas.

***Ligia Kamada:

Nascida em São Paulo, a cantora, percussionista e compositora atua em espetáculos e projetos ligados à música, dança e teatro desde os 14 anos de idade. Em 2005, junto ao grupo “Q’Saliva”, gravou o disco “Dela” (autoral) e partiu em turnê pela Europa, tocando em importantes festivais e casas de shows da Bélgica e Holanda, tais como Leffingeleuren (Oostend), Supernatural Festival (Ultrecht), Paradiso (Amsterdã).

Como característica, a mistura de timbres, texturas e idiomas, influência de uma trajetória nômade e de raízes diversas. Utiliza instrumentos de percussão ocidentais e orientais, o violão, e elementos eletrônicos em suas composições.

Sua pesquisa envolve o som, o corpo em movimento, tendo como foco as percepções.

Já cantou e tocou ao lado de Arnaldo Antunes, Dominguinhos, Jair Rodrigues, entre outros. Atualmente, integra as bandas Ô delà e Salve as Kamadas Liricas.

***Marcelo Lira:

Músico, artista multimídia e professor, Marcelo Lira nasceu em São José dos Campos. Iniciou suas experiências no campo das artes estudando violão erudito e, em seguida, música popular brasileira. Pesquisou e viveu de música e com a música por mais de 20 anos, além de trabalhos no teatro, fotografias e produções culturais.

Seus últimos projetos musicais foram Julio Rhasek e A Máquina (como baixista) e Banda Pedra de Nego (como violonista e vocalista). Atualmente, desenvolve trabalhos na área audiovisual e integra a banda Salve as Kamadas Liricas.

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