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SAMU e HM fazem força-tarefa para atender vítimas de acidente na Dutra

Acionado pelo Corpo de Bombeiros, o SAMU chegou ao local com seis viaturas (quatro de suporte básico e duas de suporte avançado) e efetivo de 22 pessoas, entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e motoristas socorristas.(Foto: Divulgação)
Acionado pelo Corpo de Bombeiros, o SAMU chegou ao local com seis viaturas (quatro de suporte básico e duas de suporte avançado) e efetivo de 22 pessoas, entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e motoristas socorristas.(Foto: Divulgação)

Os 31 feridos do acidente que aconteceu na manhã da segunda-feira (6) no km145 da Via Dutra da pista sentido São Paulo, em São José dos Campos, foram atendidos por uma força-tarefa. Além do Corpo de Bombeiros, equipes do GRAU e da Concessionária NovaDutra, o SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e o Hospital Municipal (HM) integraram o grupo de socorro.

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O acidente foi por volta das 4h30. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, um ônibus, que vinha de Nova Iguaçu (RJ), com destino a São Paulo, bateu na traseira de um caminhão. Acionado pelo Corpo de Bombeiros, o SAMU chegou ao local com seis viaturas (quatro de suporte básico e duas de suporte avançado) e efetivo de 22 pessoas, entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e motoristas socorristas.

Após a triagem inicial, foram levadas para o Hospital Municipal 26 vítimas, seis em estado grave. Outras cinco vítimas, mais leves, foram levadas para o Hospital Clínica Sul. Entre os pacientes em estado grave, um teve perfuração do pulmão, uma lesão no fígado, outro sofreu lesão de intestino e três tiveram fraturas expostas.

Segundo o coordenador do SAMU, as duas vítimas que sofreram lesão abdominal foram salvas pelo cinto de segurança. “Sabemos que o cinto de segurança salva vidas mas, desta vez, ficou muito claro que pelo menos nesses dois casos, o uso do cinto fez total diferença entre a vida e a morte. Eles tinham lesão causada pelo impacto do cinto, mas se não estivessem usando certamente teriam sido arremessados e tido lesões gravíssimas. Nasceram de novo.”

Todos os pacientes classificados como graves passaram por cirurgias de emergência. Os demais, fizeram exames e continuam internados, em observação. “Adotamos o procedimento de manter todas as vítimas em observação por pelo menos 12 horas, por precaução. Todas foram examinadas, mas os exames serão repetidos para termos certeza absoluta que estão bem, antes de pensar em alta”, disse o coordenador do SAMU.

Para atendimento às vítimas, o hospital mobilizou uma equipe de 34 profissionais: 14 cirurgiões, seis ortopedistas, quatro enfermeiros, dois supervisores e oito técnicos de enfermagem.

“Algumas cirurgias eletivas (que estavam agendadas) foram remarcadas de última hora, porque precisávamos liberar o centro cirúrgico para atendimento às emergências. Foi uma grande força-tarefa de todos os profissionais e o resultado foi muito positivo. Todos os pacientes estão estáveis e nenhum corre risco de morrer”, disse o superintendente do Hospital Municipal.

Para o secretário de Saúde, o atendimento a esse grave acidente demonstrou, mais uma vez, a grande capacidade da rede municipal de saúde em atender a grandes tragédias. “Esse é o típico episódio que esperamos que nunca aconteça. Mas, se acontecer, sabemos que estamos preparados e capacitados para o atendimento. Já provamos isso, por mais de uma vez. É um grande orgulho para nós podermos contar com profissionais tão capacitados e comprometidos que fazem a diferença nos atendimentos de emergência”, disse o secretário.

As 26 vítimas que foram levadas para o Hospital Municipal continuam internadas. Já no Hospital Clínicas Sul, dos cinco feridos, três já tiveram alta e duas permanecem em observação.

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