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Pindamonhangaba realiza a terceira fase do PROSAPIN

Participantes de atividades do PROSAPIN – Programa de Saúde de Pindamonhangaba. (Foto: Divulgação/PMP)
Participantes de atividades do PROSAPIN – Programa de Saúde de Pindamonhangaba. (Foto: Divulgação/PMP)

Profissionais da área de saúde de Pinda e pesquisadores da USP participaram de uma reunião, em abril, na Secretaria de Saúde, para definir detalhes do início do PROSAPIN – Programa de Saúde de Pindamonhangaba.

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O projeto é uma parceria da Secretaria de Saúde da Prefeitura com a Faculdade de Saúde Pública da USP. O estudo vem sendo realizado desde 2007 e é voltado para patologias em mulheres no período do climatério. A equipe da USP é formada por professores, doutores e mestres e trazem os doutorandos e mestrandos para desenvolver as atividades no município.

Início do programa
De acordo com informações da pesquisadora da USP, Elaine Pereira, o projeto foi iniciado em 2005, com a fase de estudos, para aplicar nas mulheres em período de climatério e menopausa, utilizando métodos alternativos, ou seja, terapias para melhorar o quadro dessas intercorrências sem ter que lançar uso de medicamentos.

Ela explicou ainda que em 2007, foi realizada a 1ª fase, que funcionou como uma espécie de triagem. Mulheres entre 35 a 65 anos que frequentavam as Unidades de Saúde da Família foram entrevistadas e responderam questionários para levantamento de dados sócio demográficos, perguntas sobre alimentação, saúde e exercícios físicos.

Segunda fase
A 2ª fase foi realizada em 2014, sete anos depois. “Esse tempo foi fundamental para o estudo e análise do perfil de cada mulher. Essa fase foi para resgatar as mulheres que já haviam participado da primeira fase e acrescentar novas”, explicou a pesquisadora. O estudo foi finalizado em 2015, tempo necessário para gerar um relatório individual e identificar as patologias e os tratamentos para cada caso.

Segundo o estudo, as patologias que foram identificadas, na maioria dos casos, foram problemas com sono, estresse e depressão. “Muitas das mulheres estavam com a parte emocional afetada e, nesse estudo, pudemos analisar e escolher as intervenções e tratamentos necessários para ajudar na saúde dessas mulheres”, lembrou a pesquisadora.

Aplicação nas unidades
Para essa 3ª fase, profissionais da cidade que foram capacitados dentro do projeto, pelo Centro de Medicina Tradicional, em São Paulo, receberam uma reciclagem do curso e estarão nas Unidades de Saúde da Família aplicando esses tratamentos nessas mulheres.

As unidades que receberão essas intervenções alternativas darão continuidade ao projeto no município, visto que é uma ação de baixo custo e agrega muitos benefícios à saúde da mulher.

Os tratamentos que serão realizados por esses profissionais da saúde serão técnicas de tai chi pai lin, meditação, tratamentos para incontinência urinária e terapia do sono e todos serão gratuitos. A previsão é que os tratamentos sejam implantados ainda neste ano.

Os bairros do Bom Sucesso, Cruz Grande, Feital, Jardim Regina, Cisas III e Santa Cecilia realizarão as práticas de meditação. O tai chi pai lin, será realizado no Araretama I, II e III, Cidade Jardim, Cidade Nova, Cisas I e II, Jardim Eloina e Triângulo. A terapia do sono será realizada em todas as unidades de saúde integrantes do Programa.

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