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Peixarias de Brasília ficam lotadas na Sexta-feira Santa

Brasília - A tradição de comer peixe na sexta-feira Santa leva consumidores aos mercados de peixe na capital. Na imagem, a peixaria do Ceasa (Foto: José Cruz/Agência Brasil)
Brasília – A tradição de comer peixe na sexta-feira Santa leva consumidores aos mercados de peixe na capital. Na imagem, a peixaria do Ceasa (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

Distante de grandes rios e mares, os moradores do Distrito Federal (DF) enfrentam dificuldades de logística e preços altos para comprar peixes. Mesmo assim, o DF tem o dobro do consumo médio per capita de pescados, segundo o presidente da Associação Haja Peixe, Francisco Pereira Baia, que comanda o mercado de peixes da Central de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa). Cada morador brasiliense consome em média entre 16 e 17 quilos de pescado por ano.

O peixe aqui chega caro porque o DF só produz 20% do que consome, então o pescado vem de outros estados como Bahia, São Paulo, Santa Catarina e Maranhão. A logística para trazer peixe desses locais é cara, eles vêm resfriados ou congelados. Mas nós conseguimos oferecer tilápia, tambaqui e pintado vivos, que produzimos na associação”, conta Baia.

Apesar da dificuldade, ele garante que o preço do pescado não teve aumento na semana santa. O quilo da tilápia é vendido a R$ 13,90, o do tambaqui da amazônia a R$ 12,90 e o pintado a R$ 21,90. Entre os trazidos de outros estados, a pescada amarela, vendida a R$ 34,90 o quilo, está entre os que tem maior saída.

Aumento nas vendas

Com movimento de hoje (25), Baia espera que a semana santa termina com venda de 1,5 tonelada a mais do que o habitual. Normalmente, o mercado vende uma tonelada de pescados por semana. “Sexta até que temos um movimento bom, porque sempre tem uns retardatários que não compraram com antecedência”, conta.

Foi o caso da engenheira Helena Khalil, de 35 anos, que deixou para comprar hoje o camarão e a tilápia que fará para o tradicional almoço de sexta-feira santa. “Não comprei antes por causa da correria do dia a dia, mas também para estar fresquinho, não precisa congelar”, diz.

Helena enfrentou fila e levou mais de 20 minutos para conseguir ser atendida em uma peixaria tradicional de Brasília, a Peixaria Ueda, na Feira do Guará. Ela disse, no entanto, que já esperava pela confusão. “Para evitar esse movimento, eu teria que vir às 7h da manhã. Mas eu quis dormir mais um pouquinho e deixei pra vir mais tarde. Já sabia que estaria assim”, conta.

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