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Dilma: pedido de prisão de Lula não tem base legal

O Ministério Público do Estado de São Paulo pediu a prisão preventiva do ex-presidente e de mais seis pessoas. (Foto: Agência Brasil)
O Ministério Público do Estado de São Paulo pediu a prisão preventiva do ex-presidente e de mais seis pessoas. (Foto: Agência Brasil)

A presidenta Dilma Rousseff afirmou hoje (11) o pedido de prisão preventiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva feito pelo Ministério Público de São Paulo é “ato de injustiça e um absurdo”.

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“É um absurdo, não tem base legal. O governo repudia em gênero, número e grau este ato contra o presidente Lula. Este é um momento de diálogo, calma e pacificação”, disse a presidenta, que não quis confirmar se convidou Lula a se tornar ministro. Ela destacou, entretanto, que ele é um grande nome para compor qualquer governo.

O Ministério Público do Estado de São Paulo pediu a prisão preventiva do ex-presidente e de mais seis pessoas. Os promotores Cássio Conserino, José Carlos Blat e Fernando Henrique Moraes de Araújo apresentaram na quarta-feira (9) denúncia contra Lula alegando que o ex-presidente cometeu crimes de lavagem de dinheiro – na modalidade ocultação de patrimônio – e falsidade ideológica sobre o apartamento tríplex, em Guarujá, no litoral paulista. Os promotores detalharam ontem (10) a denúncia.

Os promotores pedem a prisão preventiva também de: José Adelmário Pinheiro, Leó Pinheiro, ex-presidente da construtora OAS; Fábio Hori Yonamine e Roberto Moreira Ferreira, executivos da OAS; ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, preso na Operação Lava Jato; Ana Maria Érnica, ex-diretora da Bancoop; e Vagner de Castro, ex-presidente da Bancoop. A Justiça ainda deve decidir se aceita o pedido e a denúncia apresentada. Não há data para essa decisão.

Na denúncia, os promotores afirmam que existem “exaustivos argumentos” contra os acusados.

Dilma nega renúncia e pede respeito à Constituição

A presidenta Dilma Rousseff afirmou, há pouco, que não vai renunciar ao cargo.

“Ninguém tem o direito de pedir a renúncia de uma presidenta legitimamente eleita. Não sairei deste cargo sem que haja motivo para tal. Quem quer a minha renúncia tem que respeitar a Constituição. Solicitar a minha renúncia é reconhecer que não há base legal [para o impeachment]”, disse Dilma, após reunião com reitores dos institutos federais de Educação, Ciência e Tecnologia no Palácio do Planalto.

“Vocês acham que eu tenho cara de estar resignada e renunciar? Vocês acham que eu tenho gênio para me resignar e renunciar? Eu não estou resignada diante de nada e não tenho essa atitude diante da vida. Acho que essa onda de boatos não contribui e cria uma crise política negativa para a economia brasileira. Temos todas as condições de fazer a retomada. Pelo menos testemunhem que eu não tenho cara de quem vai renunciar”, afirmou a presidenta, em entrevista coletiva.

A Câmara dos Deputados aceitou em dezembro o pedido de abertura de processo impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff.

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