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Antigo navio poderá ter peças expostas em museu de Ilhabela

A proposta da Prefeitura de Ilhabela é que os equipamentos sejam expostos no museu, já que trata-se de um importante navio de pesquisa que por muitos anos esteve na Antártida. (Foto: Divulgação/PMI)
A proposta da Prefeitura de Ilhabela é que os equipamentos sejam expostos no museu, já que trata-se de um importante navio de pesquisa que por muitos anos esteve na Antártida. (Foto: Divulgação/PMI)

Um antigo navio de pesquisa da Universidade de São Paulo (USP) pode ser transformado em um “recife artificial” no Arquipélago de Ilhabela e ainda ter suas peças e equipamentos expostos no Museu de Naufrágio da cidade.

A proposta foi apresentada pelo prefeito de Ilhabela, Toninho Colucci (PPS), acompanhado pelo deputado federal e ex-prefeito de Santos, João Paulo Papa (PSDB), ao governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin.

Eles tentam reverter uma decisão da universidade, que pretendia destinar o antigo navio de pesquisas oceanográficas “Professor W.Besnard” para ser cortado e vendido como sucata. No último sábado (13), Colucci e o deputado federal estiveram na sede da Praticagem de São Paulo, na cidade de Santos, para uma reunião sobre o caso.

A proposta da Prefeitura de Ilhabela é que os equipamentos sejam expostos no museu, já que trata-se de um importante navio de pesquisa que por muitos anos esteve na Antártida. Além disso, a carcaça do navio seria afundada após processo de descontaminação. Trata-se do chamado naufrágio controlado. O ato também marcaria o 1º Centenário do Naufrágio do “Príncipe de Astúrias”, o maior naufrágio ocorrido em Ilhabela e em toda a costa brasileira.

Segundo o prefeito Toninho Colucci, o governador se mostrou simpático a proposta apresentada. Conforme reportagem publicada pelo Jornal A Tribuna, de Santos, profissionais envolvidos com a embarcação, o comandante Waldir da Costa Freitas (que passou 35 anos a bordo do Besnard); o diretor de Relações Institucionais da Praticagem de São Paulo, o prático Fábio Mello Fontes (que participou de três expedições à Antártica dentro do navio); e o perito naval Antonio Alonso (responsável pela manutenção) participaram da reunião e receberam o projeto com muito entusiasmo – assim como o vice-diretor do Instituto Oceanográfico da USP e pesquisador Michel Michaelovitch de Mahiques.

O vice-diretor do Instituto Oceanográfico revelou que foi feita uma licitação para encontrar empresas dispostas a desmontar o navio para que ele fosse vendido como sucata. Porém, tal processo ainda não foi publicado.

Para reverter a situação, Mahiques sugeriu aos participantes da reunião que fosse redigido um documento formal ao reitor da USP, Marco Antonio Zago, contendo a proposta do prefeito de Ilhabela. O ofício deverá ser encaminhado ainda nesta semana.

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