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Fisioterapia em grupos melhora vida de pacientes em Pinda

O encontro dos grupos acontece duas vezes por semana, em dez sessões. (Foto: Divulgação/PMP)
O encontro dos grupos acontece duas vezes por semana, em dez sessões. (Foto: Divulgação/PMP)

Os pacientes da Unidade Municipal de Fisioterapia Celina Leite de Abreu Cotait contam, desde o segundo semestre do ano passado, com uma nova opção em tratamento. Além dos atendimentos regulares, individuais e de emergência, foram formados os grupos, que unem pacientes com quadros semelhantes – como dores na coluna, ombros e outras partes do corpo – para tratamento em conjunto.

O encontro dos grupos acontece duas vezes por semana, em dez sessões. Em cada oportunidade, o fisioterapeuta responsável transmite conhecimentos teóricos e realiza exercícios de alongamento e fortalecimento específicos, que podem e devem ser repetidos em casa. E o resultado já está aparecendo. Após o término de cada grupo, os pacientes se mostram animados, sem dores ou com menor intensidade dos sintomas.

Na última semana, mais um grupo finalizou as atividades e, nesta semana, as avaliações recomeçaram, para a formação de novas turmas.

Pacientes satisfeitos

A paciente Elaine Cristina de Castro, 41 anos, moradora do Maricá, foi encaminhada à Fisioterapia, mais uma vez, devido a dores na lombar e cervical. Contudo, dessa vez ela sentiu um resultado melhor. “Achei o tratamento ótimo porque o fisio ensinou a gente como ter postura e passou conhecimento sobre o corpo da gente, maneiras de evitar dor, no serviço e no dia a dia. Já fiz fisioterapia outras vezes, mas esse atendimento em grupo é bem melhor, porque a gente aprende exercícios para fazer em casa e pode também alertar pessoas que a gente conhece. Estou me sentindo muito melhor”, contou.

A moradora do bairro São Benedito, Joelma Oliveira e Silva, de 25 anos, está fazendo fisioterapia pela terceira vez, sendo a primeira vez no grupo. Ela se queixa de dores na lombar e no ciático. “Muito bom. É a terceira vez que faço fisioterapia aqui e a primeira em grupo. Antes eu ficava sozinha e até enjoava. Agora senti bastante diferença. É como se o doutor fosse meio psicólogo, a gente pode desabafar com ele, e a minha postura melhorou muito: não sinto mais dor. Outro dia estava na fila do banco e lembrei de corrigir minha postura várias vezes, e por isso não senti dor como antes. Em casa, faço tudo da maneira como aprendi aqui”, garantiu.

Para Elisabete Aparecida Miguel da Silva, de 55 anos, moradora do Cidade Nova, o grupo foi muito bom. “Foi tudo muito bom, o doutor é muito bom. Ele agüenta a choradeira da gente, acalma a gente… Aqui fizemos amizade com todos. Antes eu sentia dor lombar e tinha início de hérnia e melhorou tudo, graças a Deus. De vez em quando eu faço os exercícios em casa e prometi que, sempre que tiver um tempinho, vou continuar os exercícios para continuar sem dor”, afirmou.

Avaliação dos grupos

De acordo com o fisioterapeuta responsável por esse grupo mais recente, essa forma de tratamento é bastante proveitosa. “Podemos trabalhar a conscientização das pessoas, mostrar que a responsabilidade com a saúde delas não é só nossa”, explicou. “Com os momentos teóricos e práticos, mostramos a influência das ações e movimentos do dia a dia nas dores de cada um e o que pode ser feito para diminuir essas dores, por meio de alongamento e posturas, que diminuem, inclusive, a necessidade do uso de medicamentos. Muitas dores são causadas por movimentos repetitivos no serviço, então damos dicas para que aquele movimento seja realizado de maneira que não cause mais dores como, por exemplo, formas de carregar peso corretamente, ou mesmo posturas adequadas para atividades domésticas, como varrer ou lavar a louça”, detalhou.

Segundo o coordenador da unidade de Fisioterapia, a intenção do trabalho em grupos é realizar um atendimento integrado, em que os pacientes possam trocar experiências entre si e, ao perceberem que outras pessoas sentem as mesmas dores, compartilhar seus avanços e incentivar o desenvolvimento do colega. Além dessa troca, os grupos permitem a transmissão de conhecimentos teóricos e práticos, e colaboram ainda para a diminuição da fila de espera na unidade.

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