fbpx
publicidade
𝑝𝘶𝑏𝘭𝑖𝘤𝑖𝘥𝑎𝘥𝑒

Asfalto reciclado é utilizado na Via Dutra

 Antes considerado resíduo, o uso do asfalto reciclado é mais uma das iniciativas sustentáveis da CCR NovaDutra. (Foto: Divulgação/CCR NovaDutra)
Antes considerado resíduo, o uso do asfalto reciclado é mais uma das iniciativas sustentáveis da CCR NovaDutra. (Foto: Divulgação/CCR NovaDutra)

A CCR NovaDutra iniciou, em 2015, o uso do asfalto reciclado – produzido a partir do reaproveitamento de material fresado, seja utilizando agentes rejuvenescedores emulsionados (ARE) ou espuma de asfalto no processo. Somente no ano passado, foram aplicadas mais de três mil toneladas do asfalto reciclado em operações de recuperação de pavimento, ao longo dos 402 quilômetros da Via Dutra.

Antes considerado resíduo, o uso do asfalto reciclado é mais uma das iniciativas sustentáveis da CCR NovaDutra. A técnica com utilização de ARE, por exemplo, permite devolver as características originais do asfalto, perdidas pelo envelhecimento ao longo do tempo. “O uso do asfalto reciclado, seja com ARE ou espuma de asfalto, é totalmente vantajoso para a empresa e para o meio ambiente. Ele elimina o descarte de material fresado, ou seja, permite o reaproveitamento do material, o que gera, consequentemente, redução na exploração de novos recursos naturais e a economia com transporte de novos materiais. Ambas as técnicas ainda são realizadas a frio, o que diminui a emissão de poluentes na atmosfera”, comenta o gestor de Conservação Viária da CCR NovaDutra, Sérgio Bologniesi.

O asfalto reciclado vem sendo analisado pelo Centro de Pesquisas Rodoviárias (CPR) da CCR NovaDutra há mais de dois anos. Os estudos apontam eficiência também no que se refere à durabilidade. “A durabilidade do material resultante é a principal preocupação com relação à reutilização do material fresado. Contudo, o estudo dos materiais em laboratório e testes monitorados em longo prazo têm demonstrado características similares a materiais virgens utilizados nas atividades de conservação de pavimentos”, acrescenta a coordenadora do CPR, Valéria Faria.

A engenheira explica que a tendência brasileira é utilizar o fresado em bases de pavimentos, mas, para obter resultados satisfatórios, é necessário tratar esse material com agentes estabilizantes, como cimento, cal ou asfalto. “O setor de conservação de rodovias está cada vez mais engajado com os princípios de sustentabilidade nas atividades relacionadas à manutenção dos pavimentos asfálticos.

O material, oriundo das atividades de fresagem dos pavimentos deteriorados, apresenta ótimas propriedades para ser reutilizado nas próprias atividades de conservação”, destaca.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo