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São Sebastião realiza a 4ª edição do “Surf e Praia Para Todos”

Evento ocorreu em frente ao ilhote Cambaquara, no canto sul. (Foto: Ricardo Faustino/PMSS)
Evento ocorreu em frente ao ilhote Cambaquara, no canto sul. (Foto: Ricardo Faustino/PMSS)

Com apoio da Secretaria de Esportes de São Sebastião, a quarta edição do projeto “Surf e Praia Para Todos” agradou aos participantes que estavam curtindo a praia de Juquehy, na Costa Sul, neste fim de semana.

O evento gratuito já passou por oito praias do litoral paulista e seu principal objetivo é ensinar o surf, além de possibilitar a todos a cultura de vida que existe com a praia, as ondas e a prancha. A participação foi aberta para todas as idades.

Com pranchas à disposição do público sob a orientação de instrutores que atuam nas associações locais de cada praia, os alunos experimentam modelos de pranchas e acessórios à prática esportiva, como leashs, parafinas e lycras.

Em Juquehy, segundo o presidente da Federação Paulista de Surf (FPS), Sílvio da Silva, mais conhecido como Silvério, o número de aulas girou em torno de 150. “É a média em cada praia”, afirmou.

Uma das participantes foi a estudante Kayane Costa, 13, que tem família no bairro, mas reside em Mogi Guaçu, no interior de São Paulo. Para ela, a iniciativa é positiva porque há muitas pessoas que querem aprender a surfar e não têm condições de pagar uma escolinha.

Questionada se a pessoa consegue realmente aprender em apenas dois dias, ela acredita ser possível ter uma base e noção de como é o surf e a prática. “Eu comecei a me interessar pela modalidade aos cinco anos de idade e acho o surf bem relaxante e bom porque oferece contato com a natureza”, declarou Kayane, acompanhada do seu irmão Samuel Costa, 6. “A aula é bem legal e divertida”, resumiu o garoto, que também participou da aula.

Experiência

A aposentada Tânia Leitão, 76, e moradora em São Paulo, também considera ótima a iniciativa. “O evento permite que muitas crianças experimentem a modalidade sem pagar nada. Isso é bom para elas verificarem se gostam ou não do surf”, avaliou Tânia, que começou a aprender o esporte há, pelo menos, três anos com a prancha funboard. “Lamento por não ter começado a surfar com 15 anos de idade, ou antes. Não existia essa chance. Na época, não víamos surfistas na praia”, recordou a aposentada que, na ocasião, morava em Copacabana, no Rio de Janeiro (RJ).

De acordo com o idealizador do projeto, Romeu Andreatta, o surf é um segmento com 30 milhões de brasileiros consumindo seu estilo de vida, mas somente 8% desse total já experimentou a vida sobre pranchas e ondas. Um dos motivos para a realização do evento é este argumento. Em três anos, segundo Andreatta, o “Surf e Praia Para Todos” transformou mais de 10 mil simpatizantes em praticantes. O objetivo é chegar a 100 mil pessoas.

A última etapa do “Surf e Praia Para Todos” será realizada nos dias 19 e 20 de dezembro em Bertioga.

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