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Pacaembu recebe mais de 10 mil pessoas em noite de recorde histórico do rugby

Acostumado a grandes duelos e decisões de campeonato, o Pacaembu abriu as portas para o rugby. Foto: : João Neto/Fotojump)
Acostumado a grandes duelos e decisões de campeonato, o Pacaembu abriu as portas para o rugby. Foto: : João Neto/Fotojump)

Recorde de público, muita festa, famílias, adrenalina e um grande jogo de rugby. O Pacaembu viveu uma noite mágica de rugby na última sexta-feira (4). Pelo Super Desafio BRA de Rugby XV, Brasil e Alemanha fizeram um duelo repleto de alternativas para mais de 10 mil pessoas. Os europeus venceram por 31 a 7 o test-match.

Acostumado a grandes duelos e decisões de campeonato, o Pacaembu abriu as portas para o rugby. Este foi o primeiro evento de não-futebol no estádio desde a reforma de 2007. E o sucesso foi visível. O público de 10.480 pessoas é o recorde de uma partida da modalidade no Brasil. A marca anterior pertencia à Arena Barueri. Na final do Super 10, em 2013, SPAC e Pasteur levaram cerca de 5 mil espectadores.

“Eu moro em Florianópolis, quando falaram que o jogo ia ser no Pacaembu, exaltaram bastante. Quando eu saí do vestiário, entendi o motivo. O clima é sensacional. É um símbolo para São Paulo. Ficamos sem palavras para descrever o que aconteceu aqui”, declarou Daniel “Nativo”, capitão do time.

Intenso, o confronto contou com variações em campo das duas equipes. O destaque da Alemanha ficou por conta de R.Parkison, principal artilheiro do duelo. Os brasileiros atuaram com as linhas bem posicionadas e de maneira sólida, contudo, não conseguiram segurar o ímpeto dos europeus.

Na etapa final, a torcida manteve o ímpeto para apoiar os brasileiros. Com direito a “ola”, o público deu força-extra aos atletas dentro de campo. Contudo, os Tupis pararam na forte marcação dos europeus, que levam a vitória para casa. Em Blumenau, a Alemanha venceu o Brasil por 29 a 12, em duelo com lotação máxima do estádio do Sesi.

Ao final do jogo, Fernando Portugal foi homenageado em sua despedida oficial da Seleção Brasileira de Rugby. Ao ser substituído, ele foi aclamado pelo público presente. A nota triste fica por conta da fratura na perna de Matheus Daniel, no começo do duelo.

“Dei minha vida ao rugby e chegamos até esse belo jogo. Terei memórias incríveis. Vou fazer eles treinarem bastante para que cheguem no lugar em que nunca estiveram (risos). Meu propósito é levar o Rugby para a Copa do Mundo e temos certeza que vamos conseguir”, comentou Fernando Portugal, após o duelo.

Agora, os Tupis se preparam para o duelo diante da Colômbia, no próximo sábado (12), no estádio do Canindé. O duelo vale pela permanência na elite sul-americana da modalidade de XV.

Para mais informações, acesse o site da ConfederaçãoBrasileira de Rugby.

Ficha técnica:

Brasil 7 x 31 Alemanha

Data/Horário: sexta-feira, 4/12, às 21h (horário de Brasília)

Local: Estádio do Pacaembu, em São Paulo

BRASIL: 1 – Rafael Carnivalle; 2 – Daniel Danielewicz; 3 – Jardel Vettorato; 4 – Lucas Piero de Moraes; 5 – Felipe Tissot; 6 – Matheus Daniel; 7 – João Luiz da Ros; 9 – Johannes Beukes Cremer; 10 – David Neil Harvey; 11 – André Nascimento; 12 – Martin Schaefer; 13 – Fernando Portugal; 14 – Lucas Rainho Tranquez; 15 – Guilherme Coghetto; 16 – Yan Rosetti; 17 – Wilton Rebolo; 18 – Lucas Abud; 19 – Matheus Wolf; 20 – Mark Jackson; 21 – Stéfano Giantorno; 22 – Felipe Sancery e 23 – Matheus Cruz.

ALEMANHA: 1 – A. Zeiler; 2 – D.Garner; 3 – S.F Füchsel; 4 – M. Poppmeier; 5 – R. May; 6- K.Brenner; 7 – J. Otto; 8 – J. Els; 9 – S.Armstrong; 10 – J.T. Te Huia; 11 – S. Harris; 12 – P Bosch; 13 – C. Soteras-Merz; 14 – P. Fischer; 15 – R. Parkinson; 16 – R. Cowan; 17 – J. Shrüder; 18 – M. Bender; 19 – B. Danso; 20 – E. Marks; 21 – O. Paine; 22 – T. Van Gelderen e 23 – M. Sztyndera.

 

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