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Encerramento da Oficina Cultural de Violão atrai bom público em São Sebastião

Apresentações encantaram o público que prestigiou a festa. (Foto: Ricardo Faustino/ PMSS)
Apresentações encantaram o público que prestigiou a festa. (Foto: Ricardo Faustino/ PMSS)

O encerramento da Oficina Cultural de Violão 2015 realizado na noite de sábado (5), lotou um dos pavilhões da Praça Pôr-do-Sol, em Boiçucanga, na Costa Sul de São Sebastião.

Ministradas pela Fundação Educacional e Cultural Deodato Santana, entidade vinculada à Secretaria de Cultura e Turismo (Sectur), as aulas aconteceram com aproximadamente 100 alunos entre 7 e 60 anos de idade nos bairros Boiçucanga e Boracéia. A maioria, entretanto, é de jovens entre 12 e 18 anos.

Durante o evento, os alunos mostraram o que aprenderam com o assessor cultural Erickson Freitas e foram bem aplaudidos pelo público, composto em sua grande maioria por familiares. Separados em grupos, apresentaram um repertório bem variado, desde Toquinho até Metálica, passando por Legião Urbana, Paralamas do Sucesso, Pitty, Natiruts, Tribalistas entre tantos outros.

Também houve canções autorais de alguns adolescentes e demonstração de músicas instrumentais pelos alunos de Boracéia, os quais têm grande potencial nas cordas.

Uma das apresentações destaque foi a da Júlia Carolina Marechal, uma garotinha de apenas 8 anos de idade que mora em Boiçucanga. Filha do ex-vocalista da banda Golpe de Estado, o Catalau, a menina conta que começou a tocar violão há mais ou menos seis meses porque acha legal. “Quando tocamos podemos mostrar para as pessoas o que somos de verdade, além de alegrar o público”, falou Julia, que também compõe letras.

Questionada sobre o que a inspira a escrever, ela responde serem as coisas boas da vida e citou Deus como exemplo. “Ele nos criou para adorar, e ama muito a gente”, acredita a garota que tocou a canção evangélica “Fogo que consome”, durante sua apresentação.

Prazer e arte

O adolescente Guilherme Cavalcante Silva de Biagi, 16, também morador em Boiçucanga e frequentador da Oficina há aproximadamente cinco anos, diz que sempre se interessou pela música. “Quando ganhei o violão do meu irmão mais velho comecei a frequentar as aulas”, revelou Biagi, que acha muito prazeroso tocar o instrumento. “É um encontro consigo mesmo, uma arte de se expressar e eu também considero como uma terapia e estilo de vida”, acrescentou. Ele tocou “Pontes Indestrutíveis”, do Charlie Brown Jr.

Para os pais, a festa de encerramento foi ótima. “É muito importante ter essas atividades para ocupar a mente dos jovens e das crianças. Quem sabe até se descobre algum talento dentre eles. O meu filho queria aprender e eu o incentivei”, declarou Paulo Francinete Alves da Silva, 48, morador em Boracéia. Ele compareceu ao evento para ver a apresentação de seu descendente de 15 anos, Adriano Bezerra Alves. “Sempre tive vontade de tocar violão e me envolver com a música. A sensação quando toco é muito boa. Alivia e acalma”, comentou o aluno.

O desempenho e a dedicação do professor Erickson também foram lembrados pelos estudantes. “Já tive outros professores, mas ele é muito melhor”, disse a adolescente Vivian Lima Pinto, 14, que curte tocar rock nacional e MPB.

Com relação à participação dos alunos, o assessor cultural afirmou ter sido este ano muito proveitoso. “Independentemente do resultado de cada um os reconheço como grandes vitoriosos mesmo com toda dificuldade existente no decorrer dos semestres”, declarou.

A música, segundo afirmou, requer muita dedicação, paciência e perseverança. “Nas aulas, além de ensinar os acordes e ritmos, trabalhamos também à timidez, o desanimo e autocrítica com cada um. Todos estão de parabéns”, concluiu o professor.

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