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PM recebe treinamento para agir em situações de conflito

O curso vai até dia 02 de dezembro com a formação de uma turma de 23 alunos e outra de 24. (Foto: Nathalia Manzaro/Divulgação)
O curso vai até dia 02 de dezembro com a formação de uma turma de 23 alunos e outra de 24. (Foto: Nathalia Manzaro/Divulgação)
A Polícia Militar, por meio da Diretoria de Saúde e em parceria com o Hospital das Clinicas, deu início ao primeiro treinamento para atendimento pré-hospitalar ao trauma na manhã desta sexta-feira (27), no Hospital da Polícia Militar. É a primeira vez, no Brasil, que as aulas são ministradas para policiais. O objetivo é capacitá-los para assistência à saúde em situações de conflito.

O curso intitulado Tactical Combat Casualty Care (TCCC) foi aprovado pelo Colégio Norte Americano de Cirurgiões e faz parte do programa Pré Hospital Trauma Life Support (PHTLS), dos Estados Unidos, que prepara militares das forças armadas para a guerra.

Em sua primeira edição no país, 47 policiais de São Paulo serão beneficiados com a formação e estarão aptos a auxiliar seus companheiros em ocasiões de alto risco, ou até mesmo em caso de combate bélico, catástrofes naturais e atentados terroristas.

“A ideia é formar instrutores locais para que, a partir disso, a Polícia Militar de São Paulo seja um núcleo de referência no Brasil, podendo ser formados instrutores no Exército, Marinha, Aeronáutica, Polícia Civil e Federal, ou qualquer outra força tática”, disse o diretor de saúde e do curso, coronel médico do Estado da Paraíba Fábio Almeida.

O curso, que teve início hoje, vai até dia 02 de dezembro com a formação de uma turma de 23 alunos e outra de 24. A primeira é integrada, em sua maioria, por médicos e enfermeiros da PM, além de civis como integrantes do Grupo de Resgate e Atendimento de Urgência (GRAU) e bombeiros do Rio de Janeiro.

A segunda turma, entretanto, é composta somente por militares e combatentes do Grupo de Operações Especiais (GOE), do Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (GARRA), e da Academia do Barro Branco.

Durante as aulas, os alunos aprenderão a pensar e agir em momentos de ‘fogo cruzado’, utilizando seus instrumentos táticos com técnicas de resgate e salvamento.

Importância

De acordo com Newton Djin Mori, médico e chefe do Comitê PHTLS, o treinamento é importante para diminuir a taxa de mortalidade. “Estar preparado para urgências, onde se há situações de risco com feridos, é essencial para evitar mortes”.

Segundo Mori, o curso surgiu no Brasil em 2011 para treinar equipes médicas, no entanto, percebeu-se a necessidade de capacitar também militares. “Quando você vai para uma área de conflito não vai encontrar a mesma situação de um hospital e não terá ninguém para ajudar. Se o próprio soldado souber fazer pequenos procedimentos, além de salvar sua vida vai continuar salvando outras”, completou.

O TCCC é ministrado por experientes instrutores que são supervisionados pelo Comitê do PHTLS. Nesta edição, além do coronel Fábio, o curso também é ministrado por Júnia Sueoka, médica do GRAU, pelo equatoriano Luis Yépez, coordenador do curso, e por Miguel Angel, do México.

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