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Confira encerramento da temporada artística da Orquestra Sinfônica de São José

Fábio Martino começou a estudar piano aos 5 anos de idade, em um piano que era de sua avó. (Foto: Divulgação/AJFAC)
Fábio Martino começou a estudar piano aos 5 anos de idade, em um piano que era de sua avó. (Foto: Divulgação/AJFAC)

A Orquestra Sinfônica de São José dos Campos chega ao final da sua Temporada Artística de 2015. O concerto de encerramento, sob a regência do Maestro Marcello Stasi, será na quarta-feira (18) às 20h, no Teatro do SESI São José dos Campos. O piano será o instrumento destaque da noite, com a participação especial do jovem solista brasileiro residente na Alemanha, Fábio Martino. Aclamado pela crítica alemã como “um mágico ao piano”, Fabio vem se apresentando com as principais orquestras do Brasil e da Europa.

A noite começa com a Abertura Concertante, de Mozart Camargo Guarnieri (1907-1993). A peça foi composta em 1942, para servir como um cartão de visitas do compositor na viagem que fez aos Estados Unidos neste ano. Até então, Guarnieri não tinha nenhuma obra sinfônica de peso em seu catálogo e Abertura, com 12 minutos de duração em movimento único, atendeu a este propósito, tendo sido executada pela Orquestra Sinfõnica de Boston, sob a regência do compositor, a convite do grande maestro russo Serguei Koussevitzky.

Ottorino Respighi (1879-1936) é o compositor da segunda obra do concerto, a suíte Os Pássaros, de 1928. Inspirada nas obras de compositores dos séculos XVII e XVIII, ela evoca a mais livre das fantasias: o canto de pássaros. São paráfrases de temas mais ou menos conhecidos, apresentados de início em um Prelúdio e emolduradas por um Allegro Moderato, de uma ária de Bernardo Pasquini (1637–1710) – Allegro esse que aparece também como epílogo no Finale. Após o Prelúdio, as várias peças são as seguintes: A Pomba (tema de Jacques Gallot (1670); a Galinha (segundo uma peça de Philipp Rameau (1683-1768);o Rouxinol (de um compositor anônimo inglês do século XVII, incluindo, da pena de Respighi, um agradável pasticcio dos murmúrios da floresta de Wagner) e O Cuco (segundo a Toccata de Bernardo Pasquini (1637–1710).

Encerrando a noite em grande estilo, a OSSJC, com a participação do solista Fábio Martino, apresenta o Concerto Nº 5 em Mi bemol Maior, o último concerto para piano e orquestra escrito por Ludwig Van Beethoven (1770-1827). Popularmente conhecido como o “Concerto do Imperador”, foi escrito entre 1809 e 1811 em Viena e dedicado ao Arquiduque Rudolf, patrono do compositor. Nesta obra Beethoven conseguiu aliar grandiosidade, virtuosismo e intimidade. O piano é elevado ao posto de grande participante da cena, ao invés de ter de se confrontar com a orquestra o tempo todo. Isto torna-se claro desde o primeiro momento com o pianista executando uma cadência tão logo a orquestra toca seu primeiro acorde.

PROGRAMA:

CAMARGO GUARNIERI (1907-1933)

Abertura Concertante

OTTORINO RESPIGHI (1879-1936)

Os Pássaros

I – Prelúdio

II -A Pomba – sobre um tema de Jacques Gallot (1670)

III- A Galinha – baseada em Philipp Rameau (1653-1768)

IV – O Rouxinol – sobre um tema anônimo do século XVII

V- O Cuco – baseada na Tocata de Bernardo Pasquini (1637-1710)

LUDWIG VAN BEETHOVEN (1770-1827)

Concerto Nº 5 para Piano e Orquestra em Mi Bemol Maior Op. 73 “Concerto do Imperador”

Solista: Fabio Martino

  1. Allegro
  2. Adagio un poco mosso

III. Rondo. Allegro

SOBRE O SOLISTA: FÁBIO MARTINO

Começou a estudar piano aos 5 anos de idade, em um piano que era de sua avó. Martino reside na Alemanha e é aclamado pela crítica alemã como “um mágico ao piano”. Porém, para chegar onde está, precisou trabalhar muito.

Em 2011, conquistou o primeiro lugar no concurso internacional de piano “Ton und Erklärung” (som e palavra), promovido pelo Círculo Cultural da Economia Alemã. Como solista, Fabio Martino tem interpretado concertos para piano e orquestra de Prokofiev, Rachmaninov, Beethoven, Schumann, Medtner, Mozart entre outros, acompanhado por importantes orquestras nacionais e internacionais como OSESP, OSB, Filarmônica de Minas Gerias, Orquestra Sinfônica da Rádio da Baviera, Orquestra Filarmônica de Duisburg, entre tantas outras. “Na minha casa tinha piano e via minha avó ensinar para minha irmã. Minha mãe me colocou numa aula particular e nunca mais parei”, disse.

Ele foi o único da família que seguiu carreira e é hoje motivo de orgulho da família. É considerado ousado e ao mesmo tempo aberto a desafios no cenário erudito internacional. Como uma marca registrada apresenta-se sempre com uma gravata borboleta de laço feito a mão.

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