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Em Pinda, Júlia San Martin recebe a medalha Athayde Marcondes

Júlia San Martin; Alberto Santiago (à esq.), presidente da APL, o vereador Cal e José Luiz Gândara Martins, neto de Athayde Marcondes. (Foto: Luis Claudio Antunes/PortalR3)
Júlia San Martin; Alberto Santiago (à esq.), presidente da APL, o vereador Cal e José Luiz Gândara Martins, neto de Athayde Marcondes. (Foto: Luis Claudio Antunes/PortalR3)

A sessão plenária da Academia Pindamonhangabense de Letras, do mês de outubro, realizada na sexta-feira (30), teve como grande destaque a cerimônia de entrega da medalha Athayde Marcondes à professora Júlia San Martin Boaventura.

A honraria e o diploma de Honra ao Mérito, foram concedidos à professora, escritora e acadêmica Júlia Boaventura, através do Decreto Legislativo de autoria do vereador José Carlos Gomes, o Cal, por seus relevantes serviços prestados em prol da história da Princesa do Norte.

Júlia e o vereador Cal, autor do Decreto de Lei que concedeu a medalha Athayde Marcondes. (Foto: Luis Claudio Antunes/PortalR3)
Júlia e o vereador Cal, autor do Decreto de Lei que concedeu a medalha Athayde Marcondes. (Foto: Luis Claudio Antunes/PortalR3)

Acompanhada de seus familiares, a professora, que está prestes a lançar mais um livro, desta vez sobre a centenária Banda Euterpe, disse que receber a medalha Athayde Marcondes, tem um peso de responsabilidade. “É uma grande responsabilidade, pois leva o nome de Athayde Marcondes, um filho importante de Pindamonhangaba, que nasceu em Taubaté”, enfatizou Boaventura.

Durante seu discurso Júlia San Martin Boaventura, falou da pesquisa que fez sobre o homem que dá nome honraria. “Eu fui conhecer Athayde Marcondes, fui atrás e suas próprias palavras, me mostraram uma personalidade ímpar, forte, destemida, corajosa, envolvida por um sentimento profundo, de respeito e carinho pela terra que chamou de [berço perfumado de meus amores e terra querida de meus filhos]“, disse a homenageada, que seguiu tecendo elogios ao grande historiador de Pindamonhangaba.

A professora Júlia durante seu discurso de agradecimento. (Foto: Luis Claudio Antunes/PortalR3)
A professora Júlia durante seu discurso de agradecimento. (Foto: Luis Claudio Antunes/PortalR3)

Boaventura, citou trechos escritos por Marcondes em sua obra “Pindamonhangaba – Através de Dois e Meio Séculos, editado em 1907 e 1922”, que segundo ela, é um pedido aos filhos de Pindamonhangaba. “Se as páginas que vão ser lidas, merecerem aplausos das gerações vindouras, sejam eles dadas em turbilhão para a opulenta cidade de Pindamonhangaba”.

A outra citação, ela chamou de expectativa. “Oxalá, possam as gerações futuras imitar todos esses exemplos para a maior dignificação de Pindamonhangaba”. 

Voltando ao termo responsabilidade, ela usou esse trecho para concluir seu agradecimento. “Está aí, nessa expectativa, a nossa responsabilidade, a minha principalmente. Levar a comenda de Athayde Marcondes, é tornar a expectativa dele, uma realidade. É sentir Athayde Marcondes dizendo ao nosso coração, fiz a minha parte, façam a sua. Amem esse berço perfumado; nos corações de seus filhos, não se apagarão jamais, tradições que nos orgulham, contadas por nossos pais”.

A professora e seus familiares presentes na sessão da APL. (Foto: Luis Claudio Antunes/PortalR3)
A professora e seus familiares presentes na sessão da APL. (Foto: Luis Claudio Antunes/PortalR3)

Finalizou na mesma simplicidade que iniciou. “Eu agradeço imensamente a vocês todos, aos vereadores, a todos que me abriram essa oportunidade de buscar estar mais perto de Athayde Marcondes. Obrigada”.

Após o seu discurso, foi exibido um pequeno documentário, onde ela mostra parte da história de Pindamonhangaba e de sua família, montado com filmetes e fotos, do arquivo pessoal, a maior parte oriundos de seu pai.

Júlia San Martin Boaventura foi a terceira pessoa a receber a honraria em Pindamonhangaba. O jornalista Altair Fernandes, da Tribuna do Norte, e o historiador Francisco Piorino Filho, também já receberam a comenda.

Fotos

Júlia San Martin Boaventura

Nasceu em Pindamonhangaba (SP), em 22 de agosto de 1931, filha de Agostinho San Martin Filho e de Maria Benedicta Cabral San Martin. É casada com Rubens Moreira Boaventura, com quem teve quatro filhos e uma “filha de coração”.

Iniciou seus estudos no Grupo Escolar Alfredo Pujol, mostrando desde cedo, habilidades para a música, desenho e escrita. Em 1949, formou-se professora no Colégio Estadual e Escola Normal “Monteiro Lobato”, em Taubaté. Em 1974 concluiu o curso de Licenciatura Plena no curso de Letras (Português, Inglês e Espanhol).

Ao longo de sua carreira, dedicou-se muito ao ofício de professora, lecionando em diversos colégios e ginásios, de Pindamonhangaba e outras cidades da região.

Já publicou três livros [Uma Família Espanhola; Entre Lembranças e Saudade e Pirilampos]. Nos últimos anos, tem se dedicado a pesquisar e a escrever sobre a Banda Euterpe, para seu mais novo livro, que deverá se chamar “A Fiel Depositária”. É membro titular da cadeira 39 da Academia Pindamonhangabense de Letras.

  • com informações do livro “Biografias”, de Francisco Piorino Filho

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