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Agência de energia quer manter fundo que beneficia consumidor de baixa renda

PortalR3A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) vai tentar derrubar, na Justiça, uma liminar que livrou as empresas filiadas à Associação Brasileira dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace) de pagar tarifas para o fundo setorial Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que banca, entre outros programas, o fornecimento de energia a famílias de baixa renda e da zona rural. Sem esse dinheiro, essa despesa terá que ser rateada entre os consumidores residenciais.

O valor pode chegar a R$ 800 milhões em 2015, e  R$ 1,6 bilhão em 2016, o que pode representar um aumento nas contas de luz, segundo projeção da agência.

Segundo a assessoria de imprensa da Aneel, a agência pretende continuar recorrendo para derrubar a liminar, o que já foi feito em duas instâncias. Para a Aneel, a cobrança é legítima e foi feita de acordo com a lei.

A CDE é uma espécie de fundo usado para promover a competitividade da energia gerada a partir de usinas, que fazem uso de fontes alternativas, como as matrizes eólica, pequenas centrais hidrelétricas e de biomassa.

Na contabilidade que respalda a liminar, a suspensão dos encargos da CDE retroage a 3 de julho deste ano, e terá vigor enquanto a liminar obtida pela Abrace não for derrubada. A entidade representa 39 das 64 distribuidoras do país.

Em nota, a Abrace informou que a decisão liminar atende aos questionamentos que foram apresentados por seus associados, em especial no que se refere a custos que foram transferidos “sem cobertura legal”.

De acordo com a Abrace, que representa os grandes consumidores industriais de energia, o aumento das tarifas “não é uma decorrência da decisão judicial emitida em favor da Abrace, mas de uma opção feita pelo próprio regulador”.

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