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Produtores rurais de São Luiz recebem apoio técnico para tratamento de esgoto

Para a analista de Sustentabilidade da Fibria, Ana Luiza Reis, o sistema é de fácil replicação e apresenta custos acessíveis. (Foto: Arquivo)
Para a analista de Sustentabilidade da Fibria, Ana Luiza Reis, o sistema é de fácil replicação e apresenta custos acessíveis. (Foto: Arquivo)

Produtores rurais associados ao Programa de Desenvolvimento Rural Territorial (PDRT) desenvolvido pela Fibria, em São Luiz do Paraitinga, foram beneficiados com a instalação de fossas biossépticas em suas propriedades, sistema que permite o tratamento do esgoto sem resíduos poluentes.

Pesquisa realizada por parceiros do Programa, consultoria Praxis, Associação Corredor Ecológico do Vale do Paraíba, Fibria, Akarui, Sebrae e a consultoria ISIT, apontou que apenas 9% das propriedades rurais do bairro Mato Dentro tinham algum sistema de tratamento de esgoto nas residências, sendo assim, optaram pela tecnologia de fossa biosséptica como modelo mais seguro, econômico e fácil de ser replicado.

Ao todo, 18 propriedades foram beneficiadas com o modelo que consiste basicamente na construção de uma abertura de alvenaria no solo com diversas camadas de terra, pneus velhos, folhas de bananeiras e uma tubulação por onde passará o esgoto até ser transformado em matéria orgânica.

Segundo o agrônomo da Akarui, Lucas Lima, esse modelo não gera efluente e evita a contaminação do solo, das águas superficiais e do lençol freático. “Os resíduos humanos são decompostos por micro-organismos, sendo transformados em nutrientes e água, os quais são absorvidos pelas plantas e eliminados como matéria orgânica”, afirma Lima.

Para a analista de Sustentabilidade da Fibria, Ana Luiza Reis, o sistema é de fácil replicação e apresenta custos acessíveis. “A implantação das fossas biossépticas pode ser feita com restos de materiais como telas, canos, pneus velhos e entulhos já existentes nas propriedades. A mão de obra familiar contribui para a redução nos custos, além da instalação de ser muito simples e fácil”, ressalta Ana Luiza.

De acordo com os produtores rurais, as fossas biossépticas são muito importantes. “A gente não tinha nenhum tratamento de esgoto e usava as fossas comuns, que podem contaminar o solo e o lençol freático”, afirma Valdir Rodrigues, produtor rural do bairro Mato Dentro, em São Luiz do Paraitinga (SP).

Atuação no Vale do Paraíba

No Vale do Paraíba, São Luiz do Paraitinga é a primeira cidade a receber o PDRT, no bairro do Mato Dentro, cuja vocação está relacionada à agricultura familiar, agroindústria para produção de doces e geleias, pecuária e turismo rural.

Desde 2014, os produtores rurais associados ao PDRT realizam a Feira Agroecológica – com legumes, verduras e frutas livres de agrotóxicos – todas as sextas-feiras (das 16h às 20h) e aos sábados (das 8h às 13h), no Centro Histórico da cidade.

“As orientações e dicas que recebemos do PDRT são fundamentais para aprimorar nossas técnicas. O programa sempre beneficiou a todos nós, produtores rurais e também nossas famílias”, relata Jeremias Batista, produtor rural de Mato Dentro.

O programa possui trabalhos focados em quatro frentes: melhoria da produção rural, adequação ambiental; implantação do circuito turístico do Mato Dentro e fortalecimento da associação de produtores rurais.

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