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Piloto de São José dos Campos é destaque no voo à vela

No esporte que utiliza o planador (uma aeronave sem motor), o engenheiro agrônomo compete desde 1979 e vem ganhando espaço no cenário nacional. (Foto: Claudio Capucho/PMSJC)
No esporte que utiliza o planador (uma aeronave sem motor), o engenheiro agrônomo compete desde 1979 e vem ganhando espaço no cenário nacional. (Foto: Claudio Capucho/PMSJC)

Uma modalidade pouco conhecida, mas que move a vida de um joseense. Assim é o voo à vela para Sérgio Bassi, 58 anos, que também é um apaixonado pela natureza. No esporte que utiliza o planador (uma aeronave sem motor), o engenheiro agrônomo compete desde 1979 e vem ganhando espaço no cenário nacional. No currículo, Sérgio Bassi tem dois títulos brasileiros (2008 e 2014), sendo o melhor ranqueado da categoria olímpica.

A paixão pelo voo foi despertada na adolescência por um amigo. Sérgio sempre conversava com seu colega fotógrafo que praticava a modalidade e as histórias do esporte iam causando interesse em Bassi. Com o passar do tempo, ele experimentou o voo à vela e não largou mais.

O desafio mais recente de Sérgio Bassi foi o Pan-Americano de Voo à Vela, disputado no Tennessee (EUA), em abril deste ano. Na primeira competição internacional, o esportista de São José dos Campos teve a ajuda da namorada, a também atleta Valéria Caselato. Devido às más condições meteorológicas, o esportista não ficou bem colocado na prova. A próxima competição será o Campeonato Nacional de Voo à Vela, em Bebedouro (SP), em setembro.

“Há muitos anos eu venho direcionando minha vida em função de prosseguir voando e competindo. Pra quem compete nesse esporte, a superação está presente a cada prova”, afirmou Sérgio Bassi.

Treinos
Atualmente, Sérgio pratica o voo na cidade de Caçapava com o próprio planador modelo Elfe S4. Em São José dos Campos, os treinos são proibidos em função do tráfego aéreo. Os treinos devem ser feitos ao menos duas vezes ao mês, por cerca de quatro a cinco horas de voo.

Como não tem motor, o planador decola rebocado por um avião monomotor. Quando atinge a altura idel ele se desliga do cabo e passa a buscar correntes de ar ascendentes que permitem sustentar o voo ou ganhar mais altura. Nos voos de distância e competições, os planadores vão buscando novas correntes térmicas ao longo da rota que permitam recuperar a altura que perdem.

Sérgio Bassi recebe apoio da Prefeitura de São José dos Campos, com incentivo da Vinac, por meio da Lei de Incentivo Fiscal (LIF) do município.

Cursos
Os praticantes de voo à vela no Brasil são afiliados a clubes. O aeroclube de São José dos Campos disponibiliza cursos para quem quer iniciar no esporte. Mais informações no site do curso.

A atividade esportiva é coordenada pela Federação Brasileira de voo à vela.

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