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São José: 35 famílias recebem moradias e vão para o Residencial Jaguari

. A mudança para as novas moradias é voluntária e começou nesta terça-feira (27), com apoio da Prefeitura no transporte de móveis e utensílios. (Foto: Claudio Capucho/PMSJC)
. A mudança para as novas moradias é voluntária e começou nesta terça-feira (27), com apoio da Prefeitura no transporte de móveis e utensílios. (Foto: Claudio Capucho/PMSJC)

Trinta e cinco famílias do Jardim Nova Esperança vão receber unidades habitacionais do Residencial Jaguari, na zona norte de São José dos Campos. A mudança para as novas moradias é voluntária e começou nesta terça-feira (27), com apoio da Prefeitura no transporte de móveis e utensílios.

“As famílias fizeram a adesão ao programa habitacional e foram contempladas com apartamentos desse empreendimento. Ninguém está saindo contra a vontade. É o resultado de um diálogo franco com a comunidade”, explicou o secretário de Habitação de São José.

A manicure Silmara Juliana Fernandes, 29 anos, chorou de emoção ao chegar à nova casa. Ela conta que queria sair do Banhado porque lá não tinha uma casa adequada onde pudesse cuidar da filha. “É muita felicidade! Agora, tenho um endereço fixo, minha filha terá uma casa, e agora vou ter uma casa para arrumar bonitinho, vou poder receber meus amigos, minha família…”, disse ela em lágrimas.

A Prefeitura está ajudando na mudança das famílias do Jardim Nova Esperança por se tratar de uma área de interesse social. O trabalho envolve a utilização de 24 caminhões, 18 kombis e 300 pessoas das secretarias de Habitação, Defesa do Cidadão, Serviços Municipais, Desenvolvimento Social, Transportes, Saúde, Governo e Urbam.

Os moradores assinaram um termo, no qual autorizaram a demolição das casas após a mudança. O local foi previamente vistoriado por técnicos da Defesa Civil. Além das 35 famílias que vão para o Residencial Jaguari, outras 14 optaram por receber da Prefeitura o aluguel social e já se mudaram do Jardim Nova Esperança, e também serão encaminhadas para conjuntos habitacionais.

O Residencial Jaguari foi construído pela CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional Urbano) e é voltado para famílias com renda de até três salários mínimos ou que morem em área de risco. Os apartamentos têm dois dormitórios, sala, cozinha e banheiro.

Casa nova vida nova

“As famílias terão uma melhor condição de moradia, e entenderam isso. Elas estavam em áreas sujeitas a alagamentos, com solo instável e sem saneamento. O Jardim Nova Esperança não pode receber obras de infraestrutura porque há restrições ambientais. O núcleo está em uma unidade de proteção integral.”, disse o secretário de Habitação.

Ronaldo França, 30 anos, que é laminador aeronáutico, foi criado no Jardim Nova Esperança, mas está muito feliz e agradecido pela nova moradia. Ele conta que aderiu ao plano da Prefeitura e está feliz com a decisão. “Ter esse apartamento é uma alegria”, disse ele. “Está tudo muito bonito, show de bola”, completou a esposa Andreia de Jesus, também criada na mesma vila.

“É vida nova para gente”, comemorou a ajudante de cozinha Edilma dos Santos, 27 anos. Ela conta que sofreu muito morando na região do Banhado, com o marido e os filhos, num lugar onde não passava carteiro nem tinha como comprovar o endereço. Agora, todos estão muito felizes. “Espero melhorar cada vez mais, aqui o bairro é bom, esperei muito por isso”.

“É uma vida nova”, festejou o aposentado Marcolino Ribeiro de Oliveira, de 65 anos. “Sabemos que aqui agora é nosso em definitivo, somos só eu e minha esposa, estamos felizes. Criamos nossa família lá, mas agora vamos viver com muito mais dignidade aqui”.

Selagem

A Prefeitura realizou no Jardim Nova Esperança um procedimento chamado de “selagem”. Nesta ação, cada domicílio é identificado e a família inicia a negociação para ter acesso às alternativas de reassentamento oferecidas pelo Município.

As opções apresentadas foram: desapropriação e indenização dos imóveis documentados; indenização baseada em laudo para quem não tem documentação do imóvel; inserção em programa habitacional; compra assistida; ou auxílio aluguel.

Das 400 famílias cadastradas na selagem, 329 (82% do total) indicaram que pretendem aderir à proposta de reassentamento por meio do programa habitacional, compra assistida ou indenização.

Essa é a primeira vez que é elaborada uma proposta de reassentamento para a comunidade. As alternativas foram apresentadas aos moradores em setembro do ano passado.

A Prefeitura criou um escritório para atender individualmente as famílias do Jardim Nova Esperança. O Escritório Local de Gestão (ELO) fica no prédio da Secretaria de Transportes (Avenida Rui Barbosa 400, Vila Santa Helena).

O escritório vai funcionar até que os casos de todas as famílias sejam analisados. No local, os moradores podem esclarecer dúvidas e aderir a uma das opções do plano de reassentamento. O atendimento é feito por três assistentes sociais. As famílias também podem fazer consultas pelo telefone 3925-2079.

Além do atendimento com as assistentes sociais, a Prefeitura tem realizado reuniões com os moradores e distribuído um informativo impresso para ampliar o diálogo com a comunidade.

O local onde as famílias moram atualmente está dentro de uma unidade de conservação de proteção integral. Na área está prevista a instalação do Parque Natural Municipal do Banhado, com 1,5 milhão de metros quadrados. A ocupação do Jardim Nova Esperança foi congelada em janeiro de 2013 e o local não pode receber novas moradias ou ser urbanizado.

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