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São José pode ter megacentro de convenções e negócios do WTC

A intenção é instalar o complexo numa área na zona oeste da cidade, com a abertura de até 7 mil empregos diretos e indiretos. (Foto: Antônio Basílio/PMSJC)
A intenção é instalar o complexo numa área na zona oeste da cidade, com a abertura de até 7 mil empregos diretos e indiretos. (Foto: Antônio Basílio/PMSJC)

São José dos Campos está na rota de investimentos do grupo WTC (World Trade Center), que administra 330 centros de convenções e negócios em 110 países. A intenção é instalar o complexo numa área na zona oeste da cidade, com a abertura de até 7 mil empregos diretos e indiretos.

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O potencial do empreendimento foi apresentado nesta quinta-feira (6), em São Paulo, a uma comitiva de vereadores e representantes da Prefeitura. Participaram do encontro o prefeito Carlinhos Almeida, o vice Itamar Coppio e o secretário de Governo, Wagner Balieiro.

Eles foram recebidos no WTC São Paulo pelo presidente do Conselho de Administração do grupo, o engenheiro Ozires Silva, pelo presidente e fundador da organização, Gilberto Bomeny, e pelo diretor executivo Luciano Menezes.

O WTC está em processo de expansão no Brasil. O objetivo é formar uma rede de empreendimentos. A unidade de São Paulo abriga um centro de convenções, escritórios, hotel e shopping. O espaço recebe 15 mil pessoas por dia e movimenta 7 mil colaboradores. São 900 eventos por ano.

A intenção do grupo é instalar um espaço semelhante em São José. A cidade foi escolhida pelo potencial como polo de negócios na área de inovação e tecnologia. A proposta prevê a construção de um centro de convenções, shopping center, hotel, escritórios e um setor de habitação. “São José tem vocação internacional. A cidade tem tudo para ser o maior polo de desenvolvimento comercial do Brasil”, disse Bomeny.

A possibilidade da instalação do empreendimento na cidade também é resultado das discussões lançadas pelo grupo São José 2030, formado em novembro do ano passado a partir de um seminário sobre o futuro da cidade. “É mais um fator para introduzir São José dos Campos no mercado mundial. Certamente vai atrair mais empresas e gerar emprego. O WTC é uma associação que reúne mais de um milhão de empresas ao redor do mundo. E como sabemos, hoje o negócio não tem mais fronteiras”, explicou Ozires Silva, que também é um dos fundadores da Embraer.

Para o prefeito Carlinhos Almeida, o WTC vai colocar São José no circuito mundial de eventos. “Comparo esse empreendimento a chegada da GM e da refinaria da Petrobras. É um investimento do mesmo porte, não só pelo volume de recursos, mas também pelo efeito que ele vai ter na economia. Estamos competindo com outras cidades, mas tenho certeza de que não vamos perder esse investimento”, afirmou.

Zoneamento
Para receber o empreendimento será necessário mudar o zoneamento de uma área de quase 600 mil metros quadrados no Jardim Aquarius, na zona oeste. O WTC ocuparia cerca de 100 mil metros quadrados, garantindo um amplo espaço livre para instalação de recursos urbanísticos, como ciclovias e áreas verdes.

“O próximo passo é apresentar a sociedade as mudanças que precisamos fazer na legislação para viabilizar o empreendimento. Algo desse porte precisa ser tratado com total transparência”, explicou o prefeito.

A Prefeitura de São José realizará cinco audiências públicas para debater o assunto. A princípio todas seriam realizadas no dia 24 de novembro. Mas para garantir maior participação popular, elas serão distribuídas em cinco datas, entre os dias 24 e 28 de novembro, uma em cada região da cidade.

Em todas os moradores poderão esclarecer dúvidas e encaminhar sugestões sobre a mudança na lei de parcelamento, uso e ocupação do solo que garantirá o investimento do WTC. Também é possível contribuir pelo site da Prefeitura de São José, onde está aberta uma consulta pública. (http://www.sjc.sp.gov.br/secretarias/planejamento_urbano/nova_lei_zoneamento.aspx)

Alteração
A área pretendida para o empreendimento é classificada na atual lei de zoneamento como Zona Urbana Controlada (ZUC1), onde só é permitida a construção de dois pavimentos e comércio de baixo impacto. A proposta é passar o terreno para ZQA (Zona de Qualificação), que é mais flexível quanto ao uso e ocupação.

A medida tem caráter estratégico para o desenvolvimento urbano de São José. A área precisa de um plano de ocupação específico, fortalecendo a economia e a geração de empregos, e compensando os impactos que podem ser gerados pela instalação do complexo.

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